Mulheres são prefeitas em somente 11,9% das cidades, segundo o IBGE

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 5 de julho de 2018 às 19:48
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:51
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Em Franca, secretária de Desenvolvimento, Flávia Lancha, pode tentar Prefeitura

Enquanto 4.908 homens administram cidades no Brasil, apenas 662 mulheres têm a mesma função – e a participação delas caiu em 2017. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que divulgou hoje (5) o Perfil dos Municípios Brasileiros.  

Em Franca, para as próximas eleições, a secretária de Desenvolvimento do município, Flávia Lancha, terceira mais votada no pleito de 2016, pode ser a principal representante do público feminino. 

Empresária e com bom trânsito no setor, Flávia destoa da desorganização do governo de Gilson de Souza (DEM), surge como uma opção séria na nova política e poderá ser uma aposta relevante daqui a dois anos.

Em 2017, ano em que novos gestores municipais tomaram posse, 88,1% dos prefeitos do Brasil eram homens, e 11,9%, mulheres. O percentual da participação feminina era maior em 2013, quando atingiu 12,1%.

Entre as regiões brasileiras, o Nordeste tem a maior presença de prefeitas, que governam 16,3% de seus municípios. Em 2013, o percentual era de 16,5%.

No Norte do Brasil, 14,7% das cidades eram administradas por prefeitas em 2017, um aumento em relação a 2013, quando havia 12,7%. Nesse dado, o estado de Roraima se destaca com 33,3% de mulheres prefeitas. 

Os menores percentuais estão no Sul (8%) e no Sudeste (8,8%). No Centro-Oeste, 13,3% dos municípios têm mulheres à frente de sua gestão. 

O Espírito Santo é o estado do Brasil onde as mulheres estão menos presentes nas prefeituras, ocupando apenas 5,1% das vagas. No Rio Grande do Sul, as mulheres governavam 6,8% das cidades em 2017.

A pesquisa mostra que, em relação a 2001, a presença feminina nas prefeituras praticamente dobrou. Naquele ano, o Brasil tinha 6% de prefeitas. 

Todas as regiões apresentam crescimento na participação feminina se a comparação for em relação a 2001, ano em que o Norte tinha 8%; o Nordeste, 8,7%; o Sudeste, 4,5%; o Sul, 2,9%; e o Centro-Oeste, 7,1%.


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