MRV realiza 100% de compensação de carbono relacionada às suas ações

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  • Publicado em 11 de junho de 2019 às 18:59
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:36
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MRV chega ao 5º ano consecutivo realizando a compensação total de emissões de gases

A
concentração progressiva dos gases efeito estufa (GEE) causada pela atividade
humana ao longo de toda a evolução industrial está promovendo o aquecimento
terrestre e colocando em risco a vida nas próximas décadas. O excesso de gases
atmosféricos, especialmente o dióxido de carbono (CO2), impedem que a radiação
terrestre escape para o espaço causando desequilibro térmico.

A
parcela do setor de construção civil neste processo representa um terço das
emissões totais, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). Para
ajudar a desacelerar o aquecimento global, a MRV
assumiu o compromisso de compensar 100% de suas emissões de carbono diretas e
de energia anualmente, além de toda energia elétrica consumida, meta que vem
sendo cumprida desde 2015.

O
Plano de Gestão de Carbono feito pela construtora leva em consideração as diretrizes
da Política
Nacional de Mudanças Climáticas
e ainda a política de Mudanças Climáticas
da própria companhia.

Para
compensar as emissões na cadeia de produção da construção civil, lojas,
escritórios e sites, a MRV realiza a compra de créditos de carbono. O mercado
de carbono surgiu na década de 90 e a partir do protocolo de Quioto os países
signatários acordaram em limitar ou reduzir suas emissões de gases fazendo com
que a redução das emissões passasse a ter valor econômico.

A
compra dos créditos de carbono pela MRV acontece através do investimento em
projetos sustentáveis chancelados pela ONU e Mercado Voluntário, com
credibilidade e transparência que conferem rastreabilidade pelo programa Amigo do Clima, plataforma voltada
para venda de créditos de carbono.

A
aplicação de recursos em projetos deste tipo acontece de acordo com a realidade
de cada estado. Exemplo do estado do Amapá em que o Projeto Jari recebe o
investimento da construtora. O projeto visa reduzir as emissões de GEE
provenientes do desmatamento e da degradação da floresta amazônica ao longo de
30 anos.

Outros
projetos apoiados pela MRV visam a destruição de metano em granjas de suínos
nos estados de Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás e Espírito Santo, geração de
energia renovável com bagaço de cana em São Paulo, redução de emissão no aterro
sanitário de Manaus, geração de energia renovável com resíduos florestais no
Amazonas, dentre outros.

Desde
2015, mais de 81 mil toneladas de carbono já foram compensadas pela MRV, todas
verificadas e comprovadas com rastreabilidade dos projetos e créditos
disponíveis ao mercado. Pelo quinto ano consecutivo a companhia faz a
compensação de suas emissões. Para calcular esta emissão, a MRV realiza o
Inventário de Gases Efeito Estufa que é auditado externamente e que leva em
consideração suas obras, lojas e escritórios.

A
especialista em sustentabilidade da MRV, Thais de Morais Souza, explica que
hoje a companhia já é considerada referência em seu segmento e que se preocupa
e investe em ações para evitar as mudanças climáticas. “Recebemos
reconhecimento do CDP, organização mundial que apoia empresas e cidades a
divulgar o impacto ambiental e mensuração de riscos de sustentabilidade de
grandes corporações. Nossa atuação em sustentabilidade é concreta e reconhecida
por órgãos renomados no assunto e os números que temos alcançado por meio do
Plano de Gestão de Carbono, compensação e mitigação de emissões e
desenvolvimento da cadeia de fornecedores sobre o tema, são muito positivos. As
mudanças climáticas já são metas internas, inclusive de participação nos
lucros, e já faz parte da política empresarial da MRV”.


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