Campanha quer aumentar número de jovens vacinados contra HPV

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 13 de março de 2018 às 12:59
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:37
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Objetivo é vacinar 10 milhões de jovens contra o vírus em 2018, que também terá reforço contra meningite C

O Ministério da Saúde espera vacinar 10 milhões de jovens contra o vírus
HPV neste ano — o que corresponde a 80% da população-alvo. A campanha, lançada
na manhã desta terça-feira, 13 de março, foi lançada após a divulgação de um
estudo que revelou que a prevalência do papilomavírus humano ultrapassa os 50%
no Brasil.

Segundo o ministro da Saúde, Ricardo Barros, a ideia da campanha é
aumentar o número de jovens vacinados. A faixa de vacinação para o HPV se
mantém entre 9 e 14 anos para as meninas. Para os meninos, a idade recomendada
é de 11 a 14 anos.

Além do HPV, a campanha incluirá o reforço da vacinação contra a
meningite C. A primeira dose é geralmente aplicada até os 4 anos de idade. O
Ministério da Saúde calcula que essa forma da doença é a mais prevalente entre
as meningites bacterianas.

Assim como no caso do HPV, a campanha da vacinação contra a meningite
focará nos pré-adolescentes: meninos de 11 a 14 anos e meninas de 12 e 13 anos.

Ricardo Barros reconheceu, em entrevista coletiva, que falta aproximar
os jovens dos postos de vacinação para que as metas sejam alcançadas.

Ao todo, Ministério da Saúde
vai gastar R$ 506,6 milhões para adquirir 14 milhões de vacinas contra o HPV e
493 milhões para a compra de 15 milhões de doses contra a meningite C. 

Combate às notícias falsas

Com a campanha veiculada nas redes sociais, o Ministério da
Saúde espera enfrentar informações falsas que circulam em aplicativos de
mensagens. “Produzimos materiais para explicar o que é mito e o que é verdade
sobre as vacinas”, afirmou a coordenadora-geral do Programa Nacional de
Imunizações, Carla Magda Domingues.

O ministério também espera reforçar o papel das prefeituras durante as campanhas. Por isso, a ideia da pasta é concentrar a campanha nas escolas, afirma o presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, Mauro Junqueira. “Os gestores municipais devem trabalhar com os diretores durante o ano letivo”, afirmou


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