Minas vai em busca dos alunos que deixaram de frequentar as aulas

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 18 de julho de 2019 às 15:23
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:40
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Objetivo é levar à escola os estudantes que estão matriculados em 2019, mas que sinalizam infrequência

A​ Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais tem trabalhado forte para reverter um quadro que vem se agravando nos últimos anos: o da evasão escolar. 

De acordo com o Censo Escolar 2018, 82 mil estudantes da rede estadual de ensino abandonaram os estudos durante o ano – cerca de 75% deles são do ensino médio.

Trazer o aluno infrequente de volta à sala de aula é um dos esforços e, por essa razão, está em curso pela SEE uma campanha de busca ativa de alunos infrequentes neste ano, para que ainda possam voltar e recuperar o tempo perdido.

A partir do lançamento da frequência feito pelos professores da rede estadual de ensino no primeiro bimestre, foi observado que havia estudantes matriculados que não tinham frequência constante às salas aulas.

“O estudante é o centro das nossas ações e, para que ele aprenda, é preciso estar na escola”, ressalta a subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica, Geniana Guimarães.

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, é papel dos estabelecimentos de ensino informar aos responsáveis legais a frequência e rendimento dos alunos, e também a execução da proposta pedagógica da escola. 

Além disso, ao constatar que estudantes estão infrequentes, as escolas devem notificar o Conselho Tutelar do município para que atue junto às famílias, colaborando, assim, na busca ativa dos estudantes.

Após a busca, o aluno que retornar para a escola deverá ter sua frequência monitorada por meio dos lançamentos realizados no Diário Escolar Digital (DED). 

O objetivo da ação é garantir a permanência do estudante na escola. Além disso, serão realizadas intervenções pedagógicas para que ele tenha condições de acompanhar os colegas.

“A nossa expectativa é que esses estudantes retornem para as escolas e que nossos diretores e professores passem a acompanhar de forma mais tempestiva a frequência deles. Também vamos nos organizar para que seja feita a intervenção necessária para que eles possam recuperar o mesmo nível dos colegas. Temos que ter o cuidado de trazer o estudante de volta e também de pensar no processo de aprendizagem”, conclui Geniana.


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