​Mídia social exige orçamento real?

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 30 de junho de 2017 às 08:56
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:14
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O digital representará a movimentação de U$202 bilhões ao redor do mundo.

A blogueira internacionalmente conhecida, B.L. Ochaman, consultora de estratégias de Marketing, tem incorporado novos meios de comunicação no mix de marketing de grandes empresas (Fortune 500). Ochaman é responsável pela equipe do http://www.whatsnextonline.com , e respondeu de maneira simples uma pergunta que alguns empresários fazem: Mídia social exige um orçamento real?

Ela disse que: “Muitas ferramentas de mídias sociais são gratuitas, mas saber usá-las requer experiência e perspectiva e devem estar atreladas ao planejamento estratégico da empresa”.

O filho do vizinho que domina o Twitter, seu sobrinho ou aquele estudante universitário podem dar uma agitada nas redes sociais de um empresa? Sim, podem, afinal, eles dominam a ferramenta, estão ligados no #meme do momento e conhecem a linguagem internetês.

Mas só ser engraçadão/diferentão na internet não faz sentido. Aliás, há empresas que não tem em seu DNA o humor. Isso não quer dizer que ela não pode aproveitar um #Meme do momento e se manifestar. Isso não quer dizer que ela precisa ser sisuda a todo momento. Mas é necessário saber contextualizar o humor com a sua missão, a sua visão, os seus valores, caso contrário é apenas perfumaria. E sabemos que há perfumes que não duram duas horas.

Portanto, é bom frisar que o profissional da área terá que ser capaz de integrar as mídias sociais à estratégia de marketing da empresa. Isso exige experiência e perspectiva para desenvolver, por intermédio de conteúdos que agreguem valor ao cliente, uma grande rede de relacionamento social e bons serviços e produtos para uma boa reputação online.

Assim como existem carpinteiros que conseguem montar uma estante de livros e mestres carpinteiros que conseguem criar objetos de beleza genuína e duradoura, há milhares de gurus de mídia social (de todas as idades) que nunca trabalharam para um cliente real. Contrate-os sob seu próprio risco.

Cresce investimento em Marketing Digital

Segundo reportagem da Meio e Mensagem, de acordo com uma pesquisa do IPG Mediabrands Magna, a compra de mídia digital deve superar a de TV pela primeira vez em 2017. O digital deve se tornar a primeira categoria de publicidade, alcançando market share de 40%, o que representará a movimentação de U$202 bilhões ao redor do mundo. Em comparação, a venda de mídia para TV deve gerar cerca de U$186 bilhões e alcançar um market share de 36%.

A publicidade digital cresceu 17% este ano, movimentando US$ 178 bilhões. Até 2021, espera-se que a compra de mídia no digital ocupe um share de 50%, movimentando US$ 299 bilhões, enquanto a TV estagnará em US$ 195 bilhões e um share de 33%. Espera-se também que a maioria das vendas de mídia digital seja gerada por impressões mobile.

O fato é que estamos num cenário onde a verba para mídias sociais e mecanismos de busca estão impulsionando o mercado publicitário.


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