Micro empresas são responsáveis por 84% dos empregos de março

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 25 de abril de 2018 às 21:06
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:42
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Ao todo, foram 47,4 mil postos de trabalho criados pelas pequenas e micro empresas no país

As micro e pequenas empresas foram
responsáveis pela geração de 47,4 mil empregos no país em março. Esse número
corresponde a 84% do total de postos criados no mês, que ficou em 56,1 mil. As
médias e grandes empresas contrataram 5 mil pessoas e a administração pública,
3,6 mil. Os dados são do Ministério do Trabalho e Emprego.

No primeiro trimestre, os pequenos
negócios já admitiram quase 200 mil trabalhadores. Enquanto isso, as médias e
grandes empresas tiveram saldo de 4,8 mil demissões. Esse desempenho superior
vem ocorrendo desde 2007. Mesmo em anos com prevalência de demissões, os cortes
nos negócios menores foram mais leves do que nas grandes companhias.

O desempenho de março das micro e
pequenas empresas foi menor do que nos meses anteriores. Em fevereiro foram
59,5 mil novos postos e em janeiro, 89 mil. Na série histórica dos últimos 12
meses, houve um crescimento partindo de um saldo negativo em março de 2017
(31,6 mil demissões) até outubro (60,5 mil admissões). Em seguida, houve uma
desaceleração forte nos meses de novembro (12 mil contratações) e dezembro
(164,5 mil demissões).

Setores

Quando observada a distribuição por
setores, a geração de empregos das pequenas empresas se concentrou
fundamentalmente em serviços, com 34,2 mil novos postos. Em seguida vêm os
setores da indústria de transformação, com 8,2 mil novos postos, da construção
civil, com 5,9 mil, e agropecuário, com 2,3 mil. Dentro do setor de serviços, o
segmento mais dinâmico foi o de ensino, com 12,2 mil novas vagas.

Estados

Na distribuição por estado, São Paulo
foi responsável por 11,9 mil novos postos, seguido de Minas Gerais, com 10,3
mil, Rio Grande do Sul, com 7,5 mil, Rio de Janeiro, com 3,7 mil, e Bahia, com
3,6 mil. Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amapá, Acre e Alagoas tiveram saldos
negativos, com mais demissões do que contratações.


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