Mesmo sob ameaça de acão pelo MP, Gilson vai fazer projeto para comissionados

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 2 de junho de 2018 às 20:57
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:46
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Tribunal de Justiça remeteu suspeita de improbidade administrativa à Procuradori​a Geral de Justiça

Mesmo sob ameaça de responder mais um inquérito, este por improbidade administrativa, o prefeito Gilson de Souza (DEM) deve insistir na manutenção de 225 servidores comissionados. Para isso sua equipe trabalha na elaboração de um novo texto. 

O caso é complicado. Tanto que ​​a Procuradoria Geral de Justiça do Estado de São Paulo vai abrir procedimento contra Gilson de Souza, por possível cometimento de improbidade administrativa.

O encaminhamento da denúncia foi feito pelos desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que julgou irregulares 225 dos 330 cargos comissionados existentes na estrutura da Prefeitura de Franca.

Durante o julgamento, os desembargadores chegaram à conclusão de que Gilson de Souza, mesmo tendo conhecimento de decisões anteriores sobre a inconstitucionalidade dos cargos, tentou burlar o entendimento e recriou os cargos, sob argumento de organizar e reestruturar as funções comissionadas da Prefeitura.

Mas, novamente, Gilson fez o procedimento repleto de falhas, ferindo as constituições Federal e do Estado, segundo entendimento da Procuradoria e dos desembargadores do Tribunal de Justiça. 

Daí a decisão de mandar extinguir os cargos, num prazo máximo de 60 dias, consequentemente exonerando todos os ocupantes dentro do mesmo período. 

Além disso, o TJ decidiu pelo encaminhamento dos autos à Procuradoria para que seja investigado possível cometimento de improbidade administrativa, que pode ocasionar a perda de mandato, multas e inelegibilidade de Gilson de Souza.

A Procuradoria vai avaliar a situação e, se instaurar ação civil pública por improbidade administrativa, o próprio Tribunal de Justiça avaliará o caso. Prognóstico nada favorável ao prefeito de Franca.


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