Menina de 8 anos morre de velhice em caso único no mundo. Entenda.

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 15 de fevereiro de 2020 às 14:19
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:23
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

8 que valem 80. Anna Sakidion tinha apenas oito anos mas uma idade biológica de cerca de 80 anos

A pequena Anna Sakidon nos braços da sua mãe quando ainda criançca

Uma menina de apenas oito anos morreu de velhice. A pequena Anna Sakidon, da Ucrânia, bateu um triste recorde: o de se tornar a pessoa mais jovem do mundo a morrer de velhice. 

Apesar de ter apenas oito anos, sua idade biológica equivalia a de uma pessoa de 80 anos, de acordo com os médicos que a tratara.

Os médicos inclusive fizeram questão de homenagear a pequena. Eles relataram para a imprensa local que Anna era uma “menininha maravilhosa que lutou contra muitos problemas de saúde ao longo da vida”.

O envelhecimento precoce da garotinha ocorreu por causa de uma doença genética rara chamada Hutchinson-Gilford progeria. 

Estima-se que esta doença afeta uma pessoa a cada 20 milhões em todo o mundo. Mas existe o registro de apenas 160 casos no mundo inteiro.

A garotinha chegou a comemorar seu aniversário de oito anos no mês passado. Na ocasião de seu aniversário, a pequena pesava apenas oito quilos. 

De acordo com a imprensa local, a garotinha faleceu em decorrência de uma falência múltipla dos órgãos causada por seu envelhecimento prematuro.

A médica responsável pela pequena, Dra. Nadezhda Kataman, falou sobre a difícil perda.

Em janeiro a Anna completou oito anos. Para crianças com o diagnóstico de progeria, um ano equivale entre oito e dez anos. Ela morreu em decorrência do envelhecimento prematuro de seus órgãos internos e do corpo como um todo. 

Seu corpo cresceu muito devagar e seus órgãos envelheceram rápido demais. 

“Pacientes com este tipo de doença geralmente morrem de derrames. No caso de Anna, ela chegou a ter derrames ao longo da vida, que inclusive a deixaram paraplégica, mas não foi isso que a matou”, explicou a médica para a imprensa local.


+ Saúde