MAIS SOBRE A MÚSICA

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 6 de novembro de 2018 às 21:18
  • Modificado em 29 de outubro de 2020 às 23:49
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“A MÚSICA E O MÚSICO”

LUIZ VIEIRA.

Foi através do meu tio João Batista que, ainda menino, fiz contato com o primeiro LP deste artista e me emocionava com sua maneira muito particular de interpretar canções que logo vim a saber serem de sua própria autoria. Passei então a gostar de muitas delas: “Balada do Amor Sublime”, que conheci através da singular interpretação de Moacyr Franco; “Estrela de Veludo” que me foi apresentada pelo meu companheiro de trabalho na PRB-5 Rádio Clube Hertz de Franca, Reginaldo Serafim “de Alencar”; “Menino de Braçanã” chegou aos meus ouvidos através do saudoso e insubstituível Tarciso de Oliveira; “Paz do Meu Amor” eu cantei em incontáveis cerimônias de casamento durante as décadas de 70 e 80…E “Prelúdio Para Ninar Gente Grande”, que ficou conhecida como “Menino Passarinho” e que também entoei em outros inúmeros eventos, inclusive em saudosas serenatas, a exemplo da canção citada anteriormente, é outra marcante criação deste pernambucano de Caruaru, nascido em 12 de outubro de 1928, consagrado como cantor, compositor, apresentador de TV e radialista após ter sido engraxate, motorista de táxi, de caminhão, guia de cego e lapidário.

“Menino Passarinho” ficou assim conhecida em razão do verso “sou menino passarinho com vontade de voar”. Canção sentimental, de letra meio pitoresca, sugere um clima místico-romântico, acentuado pela interpretação contrita do autor em sua gravação que é considerada a melhor entre as diversas existentes.

Senão, aprecie aí :”Quando estou nos braços teus/ sinto o mundo bocejar…Quando estás nos braços meus/ sinto a vida descansar…” Uma das grandes interpretações desta criação do mestre Vieira ficou por conta de Raimundo Fagner em seu LP “Palavra de Amor”, de 1996.

Até bem pouco tempo um estudioso das músicas de cordel, Luiz Rattes Vieira Filho não gosta de ser chamado de cantor mas sim de cantador.

E eu, um dia, tive a honra de entrevistá-lo e confessar-lhe toda a minha admiração durante um dos meus programas apresentados na década de 70 na Rádio Difusora de Franca-AM.


Fontes: A Canção no Tempo – Jairo Severiano/Zuza Homem de Mello

Revista da Música / Arquivo pessoal de dados.

Fotos: Divulgação

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Esta coluna é semanal e atualizada às segundas-feiras


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