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A companhia é líder entre os investidores privados em geração no país,
Os lucros da Engie Brasil Energia , do grupo francês Engie , somaram 589,2 milhões de reais no segundo trimestre, avanço de 20 por cento na comparação anual, após a companhia assumir a operação de hidrelétricas compradas no ano passado e com uma alta de 7,9 por cento nas vendas de energia, segundo resultado divulgado na quarta-feira.
A companhia, líder entre os investidores privados em geração
no país, apresentou lucro antes de juros, impostos, depreciação
e amortização (Ebitda) de 1,2 bilhão de reais no período, alta
de 42,4 por cento na comparação anual.
As novas usinas e a alta nas vendas também turbinaram a
receita operacional líquida da elétrica, que saltou 26,9 por
cento no período, para 2,1 bilhão de reais.
A companhia arrematou em leilão em setembro do ano passado a
concessão para explorar por 30 anos as hidrelétricas de Jaguara (em Rifaina e Miranda (em Indianópolis-MG) por 3,5 bilhões de reais.
Os empreendimentos, que somam 832 megawatts em capacidade,
pertenciam à Cemig, mas foram licitados pelo governo federal
após o vencimento dos contratos com a companhia.
Já a dívida líquida da Engie saltou 310 por cento em um ano,
para cerca de 6,2 bilhões, em meio à emissão de debêntures para
financiar a compra de Jaguara e Miranda e outras operações da
companhia.
Na comparação com o final do primeiro trimestre, a alta na
dívida líquida foi de 6,8 por cento.
A empresa reportou ainda investimentos de 755,6 milhões de
reais no segundo trimestre.
A Engie tem um portfólio de 7,7 gigawatts em capacidade
instalada, entre hidrelétricas, um complexo termelétrico a
carvão e usinas eólicas, à biomassa e solares.
O Conselho de Administração da companhia aprovou a
distribuição de 1,1 bilhão de reais sob a forma de dividendos
intercalares, correspondentes a 100 por cento do lucro líquido
distribuível apurado no primeiro semestre do ano.
SAÍDA DE DIRETOR
A Engie informou também nesta quarta-feira que o diretor de
Comercialização de Energia da companhia, Marco Antonio Sureck,
renunciou ao cargo e será substituído por Gabriel Mann dos
Santos.
A empresa disse que a saída do executivo acontece “em
decorrência do processo de sucessão dos administradores” e que
ele ficará na Engie até o final do ano, período em que irá
apoiar seu sucessor na posição.