Locais prejudicados pelo temporal desta quinta, 28, passam por recuperação

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  • Publicado em 29 de dezembro de 2017 às 15:58
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:30
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40 árvores foram derrubadas, algumas caindo sobre imóveis, muros e veículos e até sobre o Relógio do Sol

O Relógio do Sol, destruído pelo temporal, já passou por vistoria

As equipes da Prefeitura tiveram muito trabalho nas últimas horas por conta do trabalho de rescaldo naqueles locais afetados pelo forte temporal que assolou a cidade na noite de quinta-feira. Em apoio ao Corpo de Bombeiros e a Guarda Civil Municipal que marcaram presença em diversos pontos durante a intempérie, as equipes amanheceram o dia na sexta-feira realizando a limpeza nas principais marginais dos Córregos dos Bagres e Ismael Alonso y Alonso, que foram os pontos mais afetados.

Ao todo cerca de 40 árvores foram derrubadas, algumas caindo sobre imóveis, muros e veículos e até sobre o Relógio do Sol, um dos patrimônios tombados pelo Patrimônio Histórico e considerado um dos símbolos de identidade da cidade.  Nos córregos o excesso de água também provocou danos em calçamentos e mesmo no asfalto, por conta da força das águas. Orivaldo Donzelli, Chefe de Gabinete da Prefeitura e diretor na cidade da Defesa Civil, recebeu relatórios do Corpo de Bombeiros apontando que apesar dos transtornos e danos materiais não houve vítimas.

Baseado nas normas de segurança que orientam a população em situações de chuvas fortes, Orivaldo voltou a lembrar algo que é muito comum: as pessoas devem evitar vias marginas em períodos de chuva forte e jamais se arriscar tentar atravessar por locais com muita água e sem a total segurança. Os casos registrados na quinta-feira de veículos que chegaram a ser arrastados deram-se mais pela imprudência dos condutores. Mas os Bombeiros acionados tiveram êxito nos resgates realizados.

Relógio do Sol

As peças danificadas do Relógio do Sol foram recolhidas na noite da própria quinta-feira por uma equipe da Prefeitura e guardadas na secretaria de Serviços e Meio Ambiente. No dia seguinte o diretor de Cultura Elson Bonifácio fez contato com a presidente do Comdephat (Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico), professora Cláudia Boleli,  para dar-lhe ciência oficial do ocorrido e definirem os passos seguintes, envolvendo a guarda e o possível restauro.

 Isso estará sendo feito com o acompanhamento do Comdephat, por conta de se tratar de um patrimônio tombado. As peças danificadas deverão ficar sob a guarda da Divisão de Cultura e em momento oportuno, serão feitos os estudos para o processo de recuperação desse patrimônio, respeitando todas as suas peculiaridades, em especial por ser algo raro, construído no final do século 19 (1886) pelo religioso francês Frei Germano D’ Annecy.


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