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O Governo do Estado de Minas Gerais  linhas aéreas do programa ‘Voe Minas’ de Guaxupé e Passos para Belo Horizonte. Segundo a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), o motivo foi a baixa procura pelos voos.

Em Guaxupé, os voos comerciais começaram em maio de 2018. Na época, a prefeitura investiu na pintura e readequação do aeroporto, mas a Codemge a taxa de ocupação dos aviões era de apenas 17%.

A notícia foi recebida com tristeza por empresários como João Azarias Neto, dono de uma empresa com filial em Belo Horizonte, que usava os voos pelo menos uma vez por mês. Agora, ele relata que terá dificuldades para comparecer a compromissos na capital mineira.

“Ou tem que ir de carro ou pegar um voo em Ribeirão Preto (SP) ou Campinas (SP), o que já fica inviável, porque viajar daqui a Campinas são 200km, duas horas de estrada. Acaba não compensando, porque você ainda tem que chegar uma hora antes no aeroporto. Infelizmente, essa é uma notícia que para nós não é boa”, lamenta.

O secretário de Defesa Social de Guaxupé, Márcio Nunes Teófilo, acredita que havia procura pelos voos e também questiona a falta de divulgação do projeto para a população.

“Havia passageiros embarcando em Guaxupé. A gente observa, também, que havia necessidade de uma divulgação mais ampla por parte do estado e também por parte da empresa aérea. Foi feita uma divulgação, mas ela não abrangeu toda região como deveria ter sido feito”, diz.

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Voos reduzidos

Outras cidades do Sul de Minas, como Poços de Caldas, tiveram o número de voos diários para Belo Horizonte reduzidos. Às terças, por exemplo, não há voos confirmados, e às quintas a aeronave só sai da capital se houver passageiros confirmados em alguma das cidades que ainda integram o programa.

Com as reduções e cancelamentos, apenas três cidades da região permanecem no ‘Voe Minas’: Poços de Caldas, Pouso Alegre e Varginha.​

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