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A briga jurídica em torno das ações movidas pelo Ministério Público para a demolição de ranchos às margens da represa do Rio Grande em cidades de Minas ganhou mais um lance.

Na semana passada, depois de esgotados todos os recursos, a Justiça de Minas Gerais determinou a derrubada de mais um rancho do lado mineiro, na represa de Jaguara (fotos).

A demolição destruiu a casa de barco e um quiosque no rancho de propriedade de um conhecido empresário de Franca, que atua no setor de produtos para calçados, e foi realizada pela mesma empresa de terraplenagem que no mês passado derrubou o primeiro rancho, na mesma represa, de um empresário de Batatais.

A exemplo da decisão anterior, a condenação judicial determina a remoção de toda área construída fora da área permitida, eventuais pesqueiros e tablados e a recomposição da vegetação na área de inundação da represa que deve observar o recuo de cerca de 500 metros.

Como já anunciado além dos dois ranchos já demolidos por ordem do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), outros dois na mesma área está com os dias contados, pois as ações são do mesmo período.

Condomínios

Em virtude da ameaça real já concretizada com a demolição dos primeiros ranchos, além das ações dos municípios que têm sua economia baseada no turismo, alguns condomínios do lado paulista da represa do Rio Grande já se mobilizam.

Ao menos dois grupos de rancheiros baseados em condomínios já realizaram reuniões com advogados para tentar reverter a situação.

Neste sábado (08/04), às 9h30, será realizada uma reunião no Condomínio das Mangueiras, mais especificamente no Rancho Santa Clara.

O encontro contará com a presença de advogados de São Paulo que já atuam em causas em todo o Estado e o prefeito de Rifaina, que lidera o movimento com as prefeituras de 10 cidades paulistas e mineiras também foi convidado e confirmou presença. 

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