Jair ganha respaldo no Santos: “Falar agora em insegurança seria crime”

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 14 de março de 2018 às 05:46
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:37
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A cobrança foi grande pela derrota para o São Bento, com time reserva, na Vila Belmiro

O Santos de Jair Ventura não ganha há quatro jogos e tem duas decisões pela frente nesta semana: Nacional-URU, pela segunda rodada da Libertadores, no Pacaembu, e Botafogo, em Ribeirão Preto, pelo primeiro jogo das quartas de final do Campeonato Paulista. E neste momento complicado, o técnico ganha respaldo no Peixe.

A cobrança foi grande pela derrota para o São Bento, com time reserva, na Vila Belmiro, mas a diretoria nem cogita demitir Jair, até mesmo se perder os próximos jogos.

“Não dá para fazer promessa nenhuma (sobre permanência até o fim do ano). Mas, dentro do meu conhecimento do futebol, é um trabalho inicial. O Jair pegou um grupo, uma nova gestão, está implementando seu modelo de jogo, faltam umas peças. Sabemos a dificuldade financeira também. Não podemos colocar o técnico como questão principal. O time está evoluindo, estamos vendo o crescimento. A gente tende a imaginar que com seis meses os atletas começam a ter com conceitos mais assimilados. E vamos ter evolução maior. Falar em qualquer possibilidade de insegurança do técnico agora seria criminoso”, disse o gerente de futebol do Santos, William Machado.

O presidente José Carlos Peres também se diz contente com o trabalho de Jair Ventura desde janeiro. O ex-botafoguense foi um pedido do mandatário.

“Ele é bom, participativo e inteligente. Tem o perfil que buscávamos, pois já trabalhou em todas as categorias de base até chegar ao profissional, e sabe como trabalhar com o jovem.”, disse Peres, em entrevista ao canal Bandsports.

Para espantar a má fase, Jair Ventura conta com o elenco descansado e bem treinado para enfrentar o Nacional, quinta-feira, às 19h15 (de Brasília), no Pacaembu. A provável escalação é Vanderlei, Daniel Guedes, Lucas Veríssimo, David Braz e Jean Mota; Alison; Eduardo Sasha, Léo Cittadini, Vecchio e Rodrygo; Gabigol.


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