ICESP abre cozinha para ensinar os acompanhantes dos pacientes

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 26 de março de 2018 às 22:32
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:38
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Projeto Cozinha Experimental do Instituto do Câncer visa inserir pacientes na rotina da alimentação familiar

O Instituto do
Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) abre a cozinha do seu Hospital duas vezes
por semana para o projeto Cozinha Experimental.

O objetivo é inserir
os pacientes na rotina da alimentação familiar. As aulas mostram a importância
de uma alimentação saudável e econômica sem deixar de ser gostosa.

Pacientes
com câncer costumam apresentar alteração no paladar, o que afeta diretamente na
hora da alimentação. Diante disso, o Serviço de Nutrição e Dietética “Cozinha
Experimental” ensina os pacientes a se alimentarem com mais qualidade, além de
conhecerem a maneira correta de preparar os alimentos sem gastar muito.

No
encontro, as nutricionistas do Icesp explicam aos participantes como o consumo
de uma mistura equilibrada e saborosa de alimentos pode auxiliar não só no
paladar, mas também no tratamento oncológico. “Mais do que buscar uma
‘dieta milagrosa’, que não existe, buscamos ressaltar sempre que uma alimentação
equilibrada, com exceções esporádicas, e rica em alimentos naturais, é o que
faz a diferença ao longo do tempo”, destaca o nutricionista Vitor Rosa, gerente
de Nutrição e Dietética do Icesp.

Os pratos elaborados
auxiliam no combate de alguns sintomas comuns do tratamento do câncer, como
boca seca, diarreia, constipação intestinal, mucosas e feridas na boca, entre
outros.

Algumas
substâncias como o ômega 3, encontrada em peixes, diminuem a formação de
compostos inflamatórios, o envelhecimento celular e a proliferação de células
tumorais. As fibras solúveis, presentes em verduras como brócolis e couve-flor
e frutas como a maçã, por outro lado inibem a formação tumoral, diminuindo a
possibilidade de mutações genéticas.

Além
de reconhecer alimentos saudáveis ao organismo, as aulas mostram também o que
evitar durante as refeições. É o caso dos ultraprocessados, composto por uma
série de aditivos e substâncias químicas nocivas ao corpo humano.


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