Inflação que reajusta aluguéis sobe e acumula alta de 8,89% até agosto

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 30 de agosto de 2018 às 11:45
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:58
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Em agosto do ano passado, o índice havia subido 0,10% e acumulava queda de 1,71% em 12 meses

A inflação, medida pelo Índice Geral
de Preços- Mercado (IGP-M), que serve para o reajuste dos aluguéis, fechou
agosto com alta de 0,19 ponto percentual, ao passar de 0,51% para 0,70% de
julho para agosto.

Com o resultado, divulgado nesta
quinta-feira, 30 de agosto, no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de
Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibr –FGV), o IGP-M passou a acumular alta
de 6,66% no ano e de 8,89% nos últimos 12 meses.

Em agosto do ano
passado, o índice havia subido 0,10% e acumulava queda de 1,71% em 12 meses.

O resultado de agosto reflete alta de preços nos três subíndices
que compõem o IGP-M, o dos preços ao produtor, que responde por 60% do IGP-M; o
dos preços ao consumidor, 30% da composição da inflação; e o dos custos da
construção, 10%.

A principal influência para a alta veio do Índice de Preços ao
Produtor Amplo (IPA), que passou de 0,50% em julho para 1,0% de julho para
agosto.

Alta

O grupo que mais contribuiu para a alta do IPA em agosto foi o
de Matérias-Primas Brutas, que foi de 0,70% em julho para 2,61% em agosto, uma
alta de 1,91 ponto percentual.

Contribuíram para o avanço da taxa do grupo os seguintes itens:
milho em grão, que passou de uma deflação (inflação negativa de 9,53% para uma
inflação de 3,68%; minério de ferro (-1,50% para 3,35%) e soja (em grão)
(-1,03% para 2,80%).

O item Bens Finais, que em julho havia fechado com deflação de
0,15%, encerrou agosto com inflação negativa de 0,12%.

No sentido contrário, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC)
contribuiu para que o IGP-M não fosse ainda maior, a ter seus preços reduzido
de 0,44% para 0,05% em agosto.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,30%
em agosto contra 0,72% em julho.


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