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​O índice de isolamento em Franca, ao invés de aumentar, continua caindo para desespero das autoridades da saúde. 

O trabalho de monitoramento vem sendo feito desde o início da pandemia do coronavirus. O último número de Franca apontou um percentual de 43%, enquanto o percentual deveria ser em torno de 60%.

O melhor índice dos últimos dias foi no domingo, quando o percentual atingiu 55%. Afora, esse dia, o isolamento social teve uma variação entre 40 a 44%. Porém, de acordo com o SIMI, Franca apontou no dia 13 o percentual de 43%.

O SIMI-SP é viabilizado por meio de acordo com as operadoras de telefonia Vivo, Claro, Oi e TIM para que o Governo de São Paulo possa consultar informações agregadas sobre deslocamento no Estado.

As informações são aglutinadas e anonimizadas sem desrespeitar a privacidade de cada usuário. Os dados de georreferenciamento servem para aprimorar as medidas de isolamento social para enfrentamento ao coronavírus.

A preocupação do secretário José Conrado Neto, da Saúde, e do diretor da Vigilância Epidemiológica, Homero Rosa Júnior, é de que o risco de aumento de pessoas contaminadas é enorme. 

O isolamento social é importante para evitar o crescimento dos números de pessoas contaminados. Os critérios elencados pelas autoridades sobre o isolamento social têm embasamento e servem para reduzir a intensidade de infecções. 

O controle epidemiológico de pandemias envolve ainda mais do que medidas individuais de higienização, como passar álcool gel nas mãos, que também são consideradas essenciais.

Nesse momento, as ações coletivas são ainda mais importantes. É através do isolamento que as autoridades de saúde podem rastrear a circulação do vírus e tratar os pacientes de forma efetiva, evitando novos contágios.

Por isso é importante a colaboração de cada um, ficando em casa, para bem combater o coronavírus.

A central de inteligência analisa os dados de telefonia móvel para indicar tendências de deslocamento e apontar a eficácia das medidas de isolamento social. 

Com isso, é possível apontar em quais regiões a adesão à quarentena é maior e em quais as campanhas de conscientização precisam ser intensificadas, inclusive com apoio das prefeituras.

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