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​Depois de 18 anos de um trabalho intenso, o médium João Berbel
viu seu sonho realizado.

Foi inaugurado na manhã deste domingo um moderno hospital, que
chegou na melhor hora possível para já poder tratar pacientes que tenham
sintomas ou confirmação de coronavírus.

O Hospital da Caridade Dr. Ismael Alonso y Alonso, que tem
capacidade para 60 leitos, faz parte do grupo de entidades formado pelo
Instituto de Medicina do Além – IMA e Obras Assistenciais Dr. Ismael Alonso y
Alonso. 

De
pronto, serão destinados 20 leitos para pacientes diagnosticados
com Covid-19, de acordo com convênio firmado com a Prefeitura Municipal de
Franca.

Presente na cerimônia de inauguração, o prefeito Gilson de Souza
anunciou que o município fez um convênio para o hospital disponibilizar 20
leitos de alta tecnologia para a cidade.

Para tanto, a Prefeitura está destinando uma verba de R$ 1,5
milhão. Deste valor, R$ 300 mil são para o aluguel dos leitos nesse período de
crise. Outros R$ 1,2 milhões vão para custeio do hospital.

O prefeito também anunciou que determinou à Secretaria de Saúde
o máximo de empenho para resolver as questões burocráticas e credenciar o
hospital para atender a saúde pública, com verbas do SUS.

João Berbel disse que o hospital foi construído pela comunidade
francana, sem um centavo dos cofres públicos. Tudo foi doação ou trabalho
voluntário.

“Ganhamos o terreno e
trabalhamos para fazer o hospital com doações. Temos orgulho de entregar esta
obra para Franca”, disse o médium, que atende pessoas de todo o Brasil, sem
cobrar nada por isso.

​HOSPITAL

O
corpo clinico do Hospital da Caridade Dr. Ismael Alonso y Alonso é formado por
76 profissionais da saúde e reúne médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e
auxiliares, dentre outros. 

Todos que começam a trabalhar no hospital passaram por um
intenso treinamento, a fim de oferecer o melhor atendimento para a comunidade
que vai passar por suas dependências.

Segundo
a diretora clínica do hospital, Daniela Santana Polati, outros 40 leitos
ficarão prontos nas próximas semanas.

A diretora também explica que “o projeto inicial era destinar o
hospital, construído com recursos próprios e doações privadas, para a prestação
de serviços em cuidados paliativos destinado ao público SUS”. 

“Com
a pandemia do coronavírus, decidimos colocar 20 leitos para atender a demanda
da saúde pública de Franca”, afirmou Daniela Santana Polati

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