Horário de assinatura de contratos do Copacabana “eliminou” os vereadores

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 27 de junho de 2018 às 08:22
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:49
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Somente os vereadores “chegados” do prefeito, como Corrêa Neves Júnior, participaram do evento

​Em política, não há coincidência, mas há estratégias. A assinatura dos contratos do Residencial Copacabana poderia acontecer em qualquer dia da semana, mas foi feita nesta terça-feira. 

Coincidentemente, uma terça-feira em que a Câmara tinha reunião e os vereadores estavam envolvidos com a sessão, não podendo, assim, participar da cerimônia e colher os louros políticos.

Mas há exceções. Os mais “chegados” do prefeito Gilson de Souza (DEM) participaram da entrega e puderam tirar fotos com os 406 contemplados, que com a assinatura dos contratos passaram a ser mutuários do sistema habitacional.

São os casos de Corrêa Neves Júnior (PSD), líder informal de Gilson de Souza e conselheiro político-administrativo; Pastor Otávio (PTB), líder oficial, e Carlinho Petrópolis/Farmácia, que também tem livre acesso ao gabinete. 

Os demais foram praticamente alijados do evento e alguns não gostaram da “coincidência” de horários.

O primeiro a deixar a sessão para ir ao evento foi Corrêa Neves Júnior, denominado por seu próprio veículo de comunicação, o GCN, como “vereador que representa as famílias no processo para agilizar a entrega dos imóveis”.

“Agilidade” que fez o processo burocrático durar um ano e seis meses, apenas no governo de Gilson de Souza.


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