Hoje é celebrada Santa Rita de Cássia, padroeira das causas impossíveis

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 22 de maio de 2019 às 08:43
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:34
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Santa Rita foi uma pessoa de muita fé e que salvou da peste o cunhado apenas pela oração.

​O Dia de Santa Rita festeja-se anualmente a 22 de maio. Santa Rita de Cássia nasceu em 1381, em Roccaporena, Itália. Faleceu com 76 anos de idade a 22 de maio de 1457 em Cássia, Itália. 

O seu templo é a Basílica de Santa Rita, em Cássia.

Santa Rita de Cássia não teve uma vida fácil. Foi uma filha obediente e esposa fiel, mas maltratada por seu marido. 

Ficou viúva e viu seus filhos morrer. Entretanto, seu amor por Jesus Cristo a levou a ser a Santa do impossível e padroeira dos necessitados por milagres que Deus realizou durante sua vida e depois de sua morte. 

Sua festa é celebrada neste dia 22 de maio.

Ela nasceu em 1381, na Itália, em um momento de conquista, rebeliões e corrupção.

Como seus pais, era analfabeta, mas Deus lhe concedeu a graça de ler. 

Queria ser religiosa, mas seus pais escolheram um esposo e ela aceitou de forma obediente.

Seu marido tinha maus hábitos, bebia muito, era mulherengo e a maltratava. 

Mas, Santa Rita se manteve fiel na oração. Tiveram filhos gêmeos que possuíam o mesmo temperamento do pai. 

Após 20 anos de casamento, o marido se converteu, Rita o perdoou e, juntos, aproximaram-se ainda mais da vida de fé. 

Um dia, ele não voltou para casa e foi encontrado assassinado.

Os filhos juraram vingar a morte de seu pai e a dor de Santa Rita aumentou ainda mais. Nem suas súplicas os fez desistir. 

A mãe aflita rogou ao Senhor para salvar seus filhos e tirar suas vidas antes que eles mesmos se condenassem com um pecado mortal. 

Assim, ambos sofreram de uma terrível doença e antes de morrer perdoaram os assassinos.

Mais tarde, Santa Rita quis ingressar na congregação das Irmãs Agostinianas, mas não foi fácil, porque tinha sido casada e por causa da morte sombria de seu marido.

Ela se colocou em oração e certa noite ouviu que a chamavam três vezes pelo nome. 

Ele abriu a porta e encontrou Santo Agostinho, São Nicolau de Tolentino e São João Batista, de quem era muito devota.

Eles pediram que ela os seguisse e, depois de percorrer as ruas, sentiu que a elevavam no ar e a empurravam suavemente para Cássia até se encontrar em cima do Mosteiro de Santa Maria Madalena. 

Ali, entrou em êxtase e quando voltou a si estava dentro do Mosteiro e as religiosas agostinianas não puderam negar mais o seu ingresso na comunidade.

Fez sua profissão religiosa no mesmo ano (1417) e foi colocada à prova com duras provações por parte de suas superioras. 

Santa Rita recebeu os estigmas e as marcas da coroa de espinhos na cabeça. 

Ao contrário de outros santos com este dom, as chagas dela exalavam um odor ruim e teve que viver isolada por muitos anos.

Depois de uma doença grave e dolorosa, partiu para a Casa do Pai em 1457. 

A ferida de espinho em sua testa desapareceu e no lugar ficou um ponto vermelho como um rubi, que tinha deliciosa fragrância. Seu corpo permanece incorrupto.


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