Governo de SP pede antecipação de campanha da vacinação fracionada

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 13 de janeiro de 2018 às 23:26
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:31
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Conversas estão em andamento porque dependem do treinamento de equipes para a campanha

O governo de São Paulo pediu ao Ministério da Saúde para antecipar a campanha da vacinação fracionada, que está prevista para começar em 53 municípios no próximo dia 03 de fevereiro. As conversas entre os dois órgãos ainda estão em andamento até o momento.

Essa última semana foi marcada por filas enormes nos postos de saúde, em que o tumulto tinha um motivo, em especial: muita gente correndo para tomar a vacina padrão, com medo da eficácia da vacina fracionada.

Na última sexta-feira, 12 de janeiro, foi atualizado para 21 o número de mortes por febre amarela silvestre no estado de São Paulo, segundo a a Secretaria Estadual da Saúde. Até a última quinta-feira, 11 de janeiro, o estado contabilizava 13 mortes de pessoas que contraíram o vírus.

Também foram confirmados 40 casos autóctones (quando a doença é contraída na própria cidade e não vem de pessoas que viajaram para regiões afetadas) de febre amarela silvestre no estado desde janeiro de 2017. Antes, 29 casos tinham sido confirmados. Não há casos de febre amarela urbana no Brasil desde 1942.

De acordo com o governo estadual, os locais de infecção que resultaram em morte ocorreram nos municípios de Américo Brasiliense, Amparo, Atibaia, Batatais, Itatiba, Jarinu, Mairiporã, Monte Alegre do Sul, Nazaré Paulista, Santa Lucia e São João da Boa Vista.

Os demais casos autóctones, onde não foram registradas mortes, tiveram como locais de infecção os municípios de Águas da Prata, Américo Brasiliense, Amparo, Atibaia, Caieiras, Campinas, Itatiba, Jundiaí, Mairiporã, Mococa/Cassia dos Coqueiros, Santa Cruz do Rio Pardo e Tuiti.

Entre julho de 2016 e janeiro deste ano há registro de 2.491 primatas (macacos, bugios e outras espécies) mortos ou doentes. Desses, 617 animais estavam contaminados pela febre amarela. A comprovação foi feita por meio de análise laboratorial pelo Instituto Adolfo Lutz, sendo 61,5% dos primatas mortos estavam na região de Campinas.


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