Governo anuncia 650 mil unidades do Minha Casa, Minha Vida para 2018

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 8 de fevereiro de 2018 às 17:23
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:33
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

Maior parte das moradias será destinada à faixa 2, para famílias com renda mensal de até R$ 4 mil

O governo federal anunciou na
tarde dessa última quinta-feira, 08 de fevereiro, a meta de contratar 650 mil
novas unidades em 2018 do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.

O anúncio foi feito pelos
ministros das Cidades, Alexandre Baldy, e da Secretaria Geral da Presidência,
Moreira Franco.

Segundo o Ministério das
Cidades, a contratação é o primeiro passo do processo de construção das
moradias. A verba, porém, só é liberada após a aprovação da proposta enviada
pelos municípios e depois de o contrato entre a Caixa Econômica Federal e a
empresa responsável pelas obras.

As unidades que serão contratadas
por faixa do programa são as seguintes:

– Faixa 1: 130 mil unidades
para famílias com renda mensal de até R$ 1,8 mil;

– Faixa 1,5: 70 mil unidades
para famílias com renda mensal de até R$ 2,6 mil;

– Faixa 2: 400 mil unidades
para famílias com renda mensal de até R$ 4 mil;

– Faixa 3: 50 mil unidades
para famílias com renda mensal de até R$ 9 mil.

De acordo com o ministro
Moreira Franco, as novas unidades serão construídas com R$ 63 bilhões
financiados pelo Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) mais R$ 9,7
bilhões do Orçamento Geral da União.

Para 2018, o ministro
Alexandre Baldy assegurou que os recursos do orçamento federal liberados são
suficientes para cumprir a meta de 130 mil contratações. “Temos uma meta que é
possível alcançar frente ao orçamento que está disponibilizado para o que é de
recurso da União”, afirmou sem querer dar um prazo para a realização das obras
contratadas.

Durante o anúncio, Baldy
informou que, além de contratar novas unidades do programa habitacional, o
governo tem retomado obras. Segundo ele, de 73 mil unidades que estavam
paradas, cerca de 42 il foram retomadas. O restante aguarda a autorização da
Caixa Econômica Federal para o recomeço dos trabalhos.


+ Urbanismo