Golpe que envolve o FGTS atinge mais de 600 mil internautas brasileiros

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 9 de janeiro de 2018 às 01:18
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:31
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Tática usa assunto desde 2017 e, só nos primeiros dias de 2018, atingiu mais de meio milhão de brasileiros

Um novo golpe já obteve mais de 600 mil cliques neste ano e utiliza um velho assunto, que por diversas vezes serviu como isca para atrair vítimas em 2017, o saque do FGTS. 

Segundo pesquisadores da Eset, fabricante de softwares de segurança, o golpe começa com uma mensagem que informa que quem trabalhou entre 1998 a 2016 com carteira assinada pode receber 2 salários mínimos. A mensagem contém um link onde supostamente é possível verificar a lista completa de beneficiados.

Ao clicar no link, ao invés de obter ou acessar uma lista de beneficiados, a vítima é redirecionada para uma página, na qual deve preencher seus dados como nome, data de nascimento, estado e selecionar outras duas opções.

Ao clicar no botão de download, ao invés de obter a lista, a vítima é instruída a compartilhar a mensagem com cinco amigos no Whatsapp. Para gerar uma aparência de veracidade da ação, os golpistas publicam falsos comentários de supostos usuários no Facebook.

Ao concluir os cinco compartilhamentos, a vítima é automaticamente redirecionada para diferentes sites, chegando em uma página bastante duvidosa que promete vagas de emprego, ou seja, nada relacionado à questão inicial do FGTS.

Mesmo já tendo terminado o prazo para o saque do FGTS inativo há mais de seis meses, o assunto continua sendo explorado. Isso indica que as principais formas de se proteger de golpes online são a informação e o bom senso. Sempre que receber algo que parece bom demais para ser verdade, desconfie e pesquise sobre antes de clicar, afirma Camillo Di Jorge, Country Manager da Eset no Brasil.

Vale ressaltar que a Caixa Econômica Federal não tem qualquer tipo de ligação com os golpistas virtuais e seu nome é usado como isca para atrair vítimas.


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