Ginasta da Seleção vem a Franca para auxiliar treinamento de atletas

  • Entre linhas
  • Publicado em 3 de maio de 2019 às 17:36
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:32
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

Viviane Oda é considerada uma das principais promessas de São Paulo e do Brasil na ginástica rítmica

Ginasta se reuniu com 25 competidoras francanas para discutir sobre a modalidade e auxiliar no treinamento

  Um dos destaques da Ginástica Rítmica Brasileira e representante da Seleção Nacional, Viviane Oda, de apenas 13 anos, esteve em Franca na tarde desta sexta-feira, 03 de maio. No ginásio do Cambuí, a ginasta se reuniu com cerca de 25 competidoras francanas para discutir sobre a modalidade e auxiliar no treinamento. 

Vivi, como é mais conhecida, é ginasta desde os 3 anos, quando ainda nem sabia o que era a modalidade e apenas imitava a irmã mais velha, Vitória. Mas desde as disputas na categoria baby mostra muito talento e nunca saiu do pódio. É considerada uma das principais promessas de São Paulo e do Brasil na ginástica rítmica e aposta para os Jogos Olímpicos de 2024, em Paris.

A ginasta nasceu em 21 de junho de 2005, em Guaratinguetá, e apesar da baixa estatura (tem 1,41 m e 32 kg) – na ginástica rítmica as atletas são normalmente mais altas –, tem capacidade motora desenvolvida e faz manejos até mais completos do que os executados por ginastas adultas. “Eu era bem pequena quando via minha irmã competir e queria fazer ginástica também. Fiz meu primeiro campeonato muito pequena e comecei a ganhar e a me empolgar com o esporte”, comenta Vivi.

Confirmou o seu talento com coreografias e habilidades diferenciadas para a idade, chamando a atenção de técnicos, árbitros, do público e das próprias ginastas. Com um futuro promissor, sua rotina inclui treinos diários de seis horas e aulas de balé, além da escola. Fã de craques do Brasil, como a ginasta olímpica Natália Gáudio, e das gêmeas russas Dina e Arina Averina, Vivi sonha estar nos Jogos Olímpicos de 2024.

“Eu fiz a melhor escolha (pela ginástica rítmica). Eu era pequena, mas desde o meu primeiro ano na categoria pré-infantil, quando percebi o que era a ginástica, sonho ir a um Mundial e a uma Olimpíada. ”

Desde sua primeira competição oficial, aos 9 anos, encanta pela graça e precisão. No Estadual de 2014, em São Caetano do Sul (SP), foi vice-campeã no individual geral, ouro na corda, e prata na coreografia com as mãos livres. No mesmo ano, estreou em um Brasileiro, em Contagem (MG), na categoria pré-infantil – foi campeã da corda, 3ª no individual geral e convocada para a seleção brasileira para ir ao Sul-Americano de Cúcuta (COL) – foi campeã por equipe e no arco.

Em 2015, dominou os pódios da categoria. No Estadual de Pindamonhangaba (SP), foi campeã de mãos livres, arco, bola e individual geral. No Brasileiro de Osasco (SP), competindo em casa, levou a medalha de ouro no individual geral, bola e mãos livres. No Sul-Americano de Cochabamba (BOL) ganhou ouro por equipe, no individual geral, na bola e no arco, e prata nas mãos livres.

Em 2016, no seu primeiro ano na categoria infantil, disputou o Brasileiro de Manaus (AM) e ficou com o 3º lugar no individual geral e na bola, foi campeã no arco e na fita. No Sul-Americano de Paipa (COL) foi campeã por equipe, na bola e na fita.

Em 2017, seu último ano na categoria infantil, foi campeã em todos os aparelhos que disputou no Brasileiro de Vitória (ES). No Sul-Americano, no Equador, ganhou ouro por equipe e nas maças. No Pan-Americano da Argentina, mesmo com o tendão da mão machucado, obteve a 2ª colocação no individual geral e foi campeã do arco, bola e fita – não conseguia fazer o manejo das maças, que não paravam na mão e, mesmo assim, foi vice-campeã no individual geral. No LA Lights de Ginástica, em Los Angeles (EUA), na categoria infantil, foi campeã individual geral e levou medalhas em todos os aparelhos.

Em 2018 Viviane Oda começou a competir como juvenil e já mostrou que não pretende abandonar o pódio. Em sua estreia na categoria, aos 12 anos, e competindo com ginastas de 14 e 15 anos, foi vice-campeã do Rhythmic Art Invitational de Miami (EUA), com quatro medalhas de prata e uma de ouro.

Em sua primeira vez participando de um campeonato na Europa, conseguiu se destacar na classificação geral entre as ginastas nascidas em 2003, 2004 e 2005, ficando na 9ª colocação na soma do individual geral e em 1º lugar entre as nascidas apenas em 2005. 

Por tudo isso, para as garotas francanas, a assessoria de treinamento prestada pela jovem foi uma grande oportunidade, gerando mais conhecimento e motivação para o esporte.


+ Esportes