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Prefeito se vangloria, em entrevista na TV, de ter “feito” lançamento de obras de R$ 165 milhões
“Fizemos o lançamento de R$ 165 milhões que são galerias comerciais, loteamentos, casas. Lançamos 1,4 mil unidades”.
Esta frase, dita pelo prefeito Gilson de Souza (DEM) em entrevista, de aspecto comercial, na TV Record de Franca, na última semana, passa a impressão de que a Prefeitura está investindo na construção civil e habitação na cidade.
Mas a verdade não é essa. Gilson simplesmente autorizou, enquanto prefeito, que empresas particulares façam os investimentos, que não têm qualquer participação financeira do município e nem cunho social. São empreendimentos particulares que, legitimamente, visam lucros.
Porém, têm sido usados politicamente por Gilson de Souza, que deverá apoiar, nas eleições para deputado estadual seu irmão, Nirley de Souza, e para deputado federal, seu filho, Gilsinho.
As afirmações de que R$ 165 milhões serão investidos em Franca, na habitação e na construção civil, são verdadeiras, mas tentar “puxar” este feito para a Prefeitura ou tentar colar o fato a Gilson e seus agregados políticos, aparentemente, não passa de uma artimanha eleitoreira.
E este tipo de ferramenta, de vender ilusões, tem se tornado comum na história política recente de Gilson, o que poderá, a curto prazo, comprometer a credibilidade do prefeito de Franca e também o seu futuro político.
Basta analisar que, durante a campanha, o atual prefeito prometeu um hospital das clínicas, um hospital veterinário para Franca, emborrachamento de pista do Poliesportivo, Vila Dignidade, moradias populares, hospital dia no PS “Álvaro Azzuz”, uma segunda unidade do Bom Prato, ônibus a R$ 1, entre muitas outras promessas. Até agora, nenhuma delas saiu do papel.
A mais recente promessa é de uma faculdade municipal, com quatro cursos de graduação, que entraria em funcionamento em pouco mais de um ano.
Gilson disse que fará, mas não demonstrou ainda como isso será possível.
Resta esperar para ver se Gilson de Souza cumprirá com sua palavra ou se ampliará ainda mais o currículo de compromissos recentes e não honrados.