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Prefeito quer que ações judiciais se transformem em precatórios; funcionalismo rejeita medida
Uma reunião realizada na manhã desta segunda-feira, com tratativas que ainda serão acertadas à tarde, juntou vereadores próximos ao governo e membros da equipe do prefeito Gilson de Souza (DEM) para tentar acertar o reenvio do projeto dos precatórios para a Câmara nesta terça-feira.
Será preciso muita articulação política, uma vez que os servidores já estão pressionando e cobrando apoio dos vereadores nessa questão pois, segundo eles, uma aprovação prejudicará o funcionalismo francano.
Prova disso foi a rejeição unânime de mais de 120 servidores sobre a proposta de Gilson de Souza. Muitos vereadores, inclusive da base, já haviam antecipado que aguardariam a assembleia para se decidir, sendo grande a chance de rejeição.
Gilson, por sua vez, e sua equipe, têm disseminado a ideia de que, sem a aprovação do projeto, a administração poderá ter problemas, pois restariam R$ 25 milhões a serem pagos em ações judiciais a mais de 2,5 mil servidores.
Se os vereadores aprovarem, serão solidários ao prefeito mas se “queimarão” com uma categoria de quase cinco mil trabalhadores – com significativo peso eleitoral -, muitos formadores de opinião.
Se de fato os vereadores não fecharem com Gilson, ele terá que pagar à vista aos servidores todas as ações com valor menor que 30 salários mínimos – em torno de 28 mil reais. A intenção do prefeito é baixar o piso dos precatórios para R$ 6,6 mil, o que causaria uma espera de no mínimo dois anos para os servidores receberem os valores.