Gilson deverá ter forte oposição no Legislativo e base parece desarticulada

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 31 de maio de 2017 às 05:03
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:12
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Prefeito não conta com liderança forte e independente para fazer frente a críticas ao governo

​Com apenas cinco meses de governo, Gilson de Souza (DEM) começa a sentir os efeitos da oposição sobre seu governo na Câmara Municipal. 

Os vereadores reclamam que o Executivo está inoperante e não dá a devida atenção ao Legislativo.

Na sessão de terça-feira, foram vários os momentos de críticas contra Gilson, que expuseram uma grande desarticulação da base. 

Em um dos casos, Claudinei da Rocha (PSB) reclamou que o Executivo não está tocando a construção de uma nova avenida na entrada do Jardim Aeroporto. “Terão de se explicar com a população”, disse.

Em outro momento, Adermis Marini (PSDB) afirmou que será um crítico da administração de Gilson e que há muita coisa a ser feita – e que não vem sendo realizada.

“Como deputado, não dava para criticar tanto, mas agora estarei acompanhando tudo de perto”, disse.

O presidente da Câmara também alfinetou Gilson em relação à falta de fiscalização no Centro de Franca aos ambulantes.

“Esse pessoal não pode vir a Franca e achar que aqui não é terra de ninguém”, disse Marco Garcia (PPS).

As defesas de Gilson ficaram restritas ao seu irmão, vereador Nirley de Souza (PP), que rebatia da sua forma as críticas. 

O líder do governo na Câmara, Ilton Ferreira (DEM), ficou calado o tempo todo, a exemplo de outros vereadores da base, como Carlinho da Farmácia e Arroizinho, ambos do PMDB.

“O prefeito e sua equipe estão muito distantes, não falam direito nem com a gente que é da base, que vota com ele. Assim não dá para a gente se expor”, disse um dos parlamentares, após a reunião.


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