Gilson de Souza tem Dia D para negociar ou romper de vez com servidores

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 10 de abril de 2018 às 02:23
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:40
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Funcionalismo tem assembleia geral na noite desta terça e pode iniciar greve a partir de quarta-feira

Esta terça-feira é o Dia D para que o prefeito Gilson de Souza (DEM) defina a sua postura diante do funcionalismo público municipal. E só há duas opções: buscar um acordo ou romper de vez com a categoria.

Não é uma decisão qualquer, pois são 4,7 mil servidores públicos, que movimentam a máquina pública e têm grande poder de influência na formação de opinião popular. Eles têm importância administrativa e política para qualquer prefeito, inclusive Gilson de Souza.

Na tarde desta terça, às seis horas, haverá uma assembleia geral, realizada pelo Sindicato dos Servidores Públicos, que definirá pelo início de uma greve de grandes proporções, que certamente prejudicará em muito a população francana.

A paralisação de um dia, feita na última quinta-feira, demonstrou o quanto o fechamento de escolas, Unidades Básicas de Saúde, serviços de protocolo e atendimento em geral, entre muitos outros, atrapalha o dia a dia dos francanos. E isso tem um preço político, que não será cobrado dos servidores, mas sim do prefeito Gilson de Souza.

Pelo andamento das negociações, até agora, o entendimento parece estar distante. Os servidores querem aumento de 8%, além do índice inflacionário de 1,81%, cartão alimentação de R$ 600, abono escolar de R$ 350, falta abonada e plano de carreira.

A oferta do prefeito está a anos-luz disso. Gilson ofereceu 1,81% de aumento, que é apenas a reposição inflacionária, cartão alimentação de R$ 370 até dezembro deste ano, passando, a partir de janeiro de 2018, para R$ 380. O prefeito também ofereceu um reajuste discreto para o abono escolar de R$ 5, passando de R$ 270 para R$ 275, que mais irritou do que agradou o funcionalismo.​ Sua oferta foi rejeitada por unanimidade em todas as assembleias feitas até agora. ​


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