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Prefeito tem trabalhado de portas fechadas e recebido críticas até de aliados pela atual postura
Gilson de Souza (DEM) sempre foi uma pessoa fácil de ser encontrada. Mesmo nos mais de dez anos como deputado estadual, sempre era visto no Centro de Franca e em eventos políticos, sociais, religiosos e esportivos.
Mas agora, como prefeito, tem apostado em um relacionamento mais distante. Mesmo defendendo durante a campanha que seu governo seria “do diálogo” e que seu gabinete “estaria sempre aberto”, a realidade tem sido outra.
O acesso ao seu gabinete, no Paço Municipal, está mais restrito. Para que alguém chegue, não na sua sala, mas na recepcionista, é preciso passar antes por um porteiro e uma porta de vidro que costuma estar trancada.
Dali é feito um anúncio, primeiro para a recepcionista e depois para o prefeito, e dado um retorno sobre a possibilidade ou não do atendimento naquele momento. Nem sempre é um processo rápido e nem sempre há êxito na visita.
Isso tem irritado não só a população, acostumada a um Gilson muito acessível, como a alguns políticos aliados do prefeito.
“O gabinete dele não está aberto nem para quem é seu apoiador, nem para vereadores, dirá para as pessoas comuns. Isso é falar uma coisa e fazer outra”, disse uma liderança da cidade “barrada” na recepção.
A informação extraoficial do gabinete é que as medidas foram adotadas por questão de organização, mas que o prefeito não mudou sua forma de se relacionar com lideranças e população.