Gal Costa acredita em vida inteligente em outros planetas: ‘Já vi nave espacial’

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  • Publicado em 20 de agosto de 2019 às 15:58
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:45
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Aos 73 anos, cantora contou esta e outras particularidades de sua vida em entrevista para o jornal O Globo

Gal Costa acredita que existe vida inteligente fora da Terra e até teve uma experiência que parece comprovar sua teoria. Em entrevista à revista “Ela”, do jornal “O Globo”, a cantora, de 73 anos, revelou que já avistou uma nave espacial.

“Acredito muito em outras vidas. Acho que esse universo tem planetas com habitantes. Já vi nave espacial. Não gosto de falar porque vão dizer que fiquei maluca, mas uma vez eu vi, estava até com Gil. Mas se a gente fala, já viu”, contou à publicação.

O assunto surgiu durante a conversa sobre espiritualidade. “Frequento a casa de Mãe Menininha do Gantois desde a época em que cantei com Bethânia a canção do Caymmi (‘Oração de Mãe Menininha’). Sou filha de Obaluaê e Iansã. Depois de iniciada no Candomblé, nunca mais me senti sozinha. Tenho muita fé.”

Reservada, Gal contou também contou, na entrevista, detalhes sobre a vida familiar. Criada apenas pela mãe, revelou que não teve contato com o pai, que morreu quando ela tinha 14 anos. E diz que o filho Gabriel, que ela adotou com 1 ano e 2 meses, foi bastante desejado.

“Aos 3, contei a ele que era adotado. Nunca engravidei. Facilitei, mas não aconteceu. Nos três anos em que fiquei com o Marcos Pereira, violonista, a gente tentou. Fui averiguar e descobri que minhas trompas eram obstruídas. Desisti de ter filho, mas era meu sonho ser mãe. Passou um tempão e vi na TV aquela história horrorosa da mãe que largou a criança recém-nascida na Lagoa de Pampulha, em BH. Fiquei chocada. Liguei para a Glória Maria e disse: ‘Quero cuidar dessa criança. Como faço?’. Depois, pensei: ‘Melhor não, é muito trágico’. Aquilo passou, mas o desejo, não. E fui buscar no Rio uma criança para adotar. Encontrei Gabriel e me apaixonei. Fui pai e mãe. Ia com ele e babá para todas as turnês”, lembrou.

Segundo a baiana, conversar com o filho, hoje um adolescente de 14 anos, sobre sexo não é tarefa fácil. A resistência vem dele. “Uma vez fui falar ‘meu filho, você está ficando grande’, mas ele já sabia tudo sobre camisinha. E disse: ‘Mamãe, você está falando de sexo comigo?’, indignado. Expliquei que não era sobre sexo, mas sobre doenças sexualmente transmissíveis. Ele não gostou. Sempre digo ao Gabriel que, no dia em que ele se apaixonar de verdade por uma garota, em vez de ir para um motel, venha para casa e durma aqui com ela”, conta.

A cantora prefere dar a ele a liberdade de experimentar bebidas, cigarro, maconha. “‘Se você algum dia quiser fazer alguma coisa, faça comigo, perto de mim’. Falar: ‘Não, você é louco, não pode (solta um vozeirão)’, não ajuda. Liberdade aproxima.”

Gal admite também que é vaidosa e que já realizou intervenções estéticas quando achou necessário. “Fiz dois liftings com (Ivo) Pitanguy e ginástica de segunda a sexta, durante 20 anos. Quero envelhecer bem. Só não faço outro lifting porque Pitanguy não está mais aqui”, diz.

A cantora, que em breve lança seu novo DVD, gravado durante a turnê de “A Pele do Futuro”, ainda lembrou a influência de João Gilberto, falecido no início de julho, em sua trajetória na música. Segundo ela, ouvir o mestre a fez querer aprimorar sua técnica. Aos 12 anos, teve a chance de cantar para ele. “Ele disse: ‘Gracinha, você é a maior cantora do Brasil’. Eu era uma menina, nunca tinha saído da Bahia. Já imaginou o que foi isso?”, conta.


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