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Representante dos cerca de 500 funcionários da empresa São José, Reginaldo Reis defendeu o contrato
O Expediente (período da manhã) da 16ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Franca foi suspenso por dez minutos para que o representante dos cerca de 500 funcionários da empresa São José, Reginaldo Reis, pudesse comentar a renovação do contrato da Prefeitura com a companhia responsável pelo transporte coletivo.
O documento será votado pelos vereadores, mas ainda não foi protocolado na Casa de Leis.
“Queremos que todos os vereadores analisem essa possibilidade [de renovação]. Se a empresa não permanecer, o que será feito com os 500 colaboradores? Vão para a rua? Vamos acertar com essa, é só ditar as regras. Os funcionários estão desesperados. Nâo se pode contribuir com o desemprego na cidade. Precisamos de vocês”, disse.
Reginaldo complementou que as mesmas reclamações com relação à empresa São José se repetiriam caso outra empresa explorasse o transporte público na cidade.
Após o discurso, os vereadores puderam usar a palavra. Tony Hill (PSDB) concordou que se uma nova empresa se instalasse em Franca, os problemas iriam continuar, como a falta de pontualidade dos ônibus.
Claudinei da Rocha (PSB) questionou Reis sobre o que aconteceria com os servidores se o contrato de ônibus não fosse renovado.
“A empresa está preparada para receber as reivindicações, mas não tem nada preparado para o desligamento dos colaboradores”, informou o representante.
Della Motta (Podemos) cobrou o motivo de Reginaldo não ter se posicionado quando cobradores foram demitidos pela São José: o munícipe respondeu que não era representante dos funcionários na época.
Por fim, Pastor Palamoni (PSB) cobrou que a São José cumprisse as cláusulas já presentes no atual contrato e uma maior fiscalização pela Emdef (Empresa Municipal para o Desenvolvimento de Franca).