Francanos criticam muito a blindagem de moradores de rua pela Prefeitura local

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 12 de janeiro de 2018 às 06:51
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:31
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Andarilhos podem ficar onde bem entender sem poder ser importunados após decreto de Gilson

​Os moradores de rua em Franca vivem uma situação privilegiada. Além de possuir amparo na parte alimentar, no Centro Pop e abrigo para passar as noites, se quiserem, eles receberam o direito da Prefeitura de se instalar onde bem entenderem sem poder serem importunados por ninguém.

A Prefeitura criou por decreto uma espécie de cartilha que limita a ação das suas próprias equipes na abordagem simuladores de rua. Gilson de Souza (DEM) ainda não conseguiu atrair empresas para gerar empregos em Franca, mas tornou a cidade um oásis para andarilhos de todas as partes do país.

A população tem reclamado muito pelas redes sociais e nas ruas do Decreto baixado por Gilson. Na prática, se um grupo de andarilhos montar uma barraca em frente a casa de qualquer pessoa, inclusive do próprio prefeito, ele não será retirado e nem seus pertences poderão ser retirados sem a sua expressa autorização.

A blindagem do poder público aos andarilhos poderá gerar situações até de violência. “Esse prefeito só defende camelôs de outras cidades e andarilhos e a população em geral que se exploda. Se esse pessoal invadir o meu espaço eu retiro eles, de um jeito ou de outro”, disse um policial militar que pediu para não ter o nome divulgado.

As áreas públicas também preocupam uma vez que alguns focos de barracos já são identificados pela cidade. O prefeito pode ter dado autorização para o início da construção de grandes favelas em Franca, problema que até então não existia na cidade.

Os focos hoje existentes estão no Jardim Barão, no Jardim Redentor e na região central de Franca. Mas os moradores de rua são vistos em todas as regiões da cidade, inclusive no centro, em grande quantidade e a qualquer hora do dia.


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