Francano envolvido em falsificação e venda de palheiro é preso em Sales

  • Joao Batista Freitas
  • Publicado em 7 de agosto de 2020 às 17:34
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 21:04
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Maços das marcas Paulistinha e Piracanjuba estavam dentro de carro na rodovia perto de Sales de Oliveira

Parte dos palheiros apreendidos em Sales de Oliveira - para advogado da indústria, Franca é o centro da falsificação

​A polícia de Sales de Oliveira conseguiu apreender uma carga de cigarros falsificadas, conhecido por palheiro, das marcas Paulistinha e Piracanjuba.

A carga estava dentro de um veículo Renault Kwid, cor branca, placas de Franca. 

Um outro veículo, da marca Chevrotlet modelo Ônix, também de cor branca, estava parado próximo. E próximo aos dois veículos duas pessoas realizavam o transporte das mercadorias.

A abordagem da polícia ocorreu no entroncamento das rodovias Altino Arantes e Valdir Canevari, na cidade de Sales Oliveira.

As duas pessoas confessaram que estavam com produtos falsificados (palheiro) e, que seriam distribuídos na região de Sales de Oliveira.

Levados à Delegacia de Polícia os envolvidos foram autuados em flagrante já que com eles foram encontrados 520 maços de cigarro falsificados da marca “PALHEIROS PAULISTINHA”’, bem como material para falsificação da marca de cigarro “PALHEIROS PIRACANJUBA”, contendo 375 (trezentos e setenta e cinco) maços; além de 3 bobinas contendo selos da referida marca.

O veículo RENAULT/Kwid, de placas Franca, ficou apreendido por ter sido utilizado na prática do delito.

Os envolvidos foram recolhidos a cadeia de São Joaquim da Barra e responderão pela prática dos crimes de fraude no comércio, art. 175 do Código Penal; Crime contra a relação de consumo, art. 7 da Lei n. 8.137/90, crime contra as marcas e de concorrência desleal, previstos nos artigos 189 a 195 da Lei n. 9.279/1996.

O advogado da marca “Palheiros Paulistinha”, Eduardo Giglio de Carvalho, relata que o produto original possui registro na ANVISA, bem como o registro da marca conta com registro no INPI, além do que a fabricação de cigarros falsificados representa graves malefícios à saúde dos consumidores, por não passar por fiscalização sanitária, expondo os fumantes a riscos desconhecidos.

Além disso, o produto falsificado provoca enorme prejuízo aos cofres públicos, diante da ausência de recolhimento de impostos.

Em verdade, a venda de produtos ilegais atinge 57% do mercado de cigarros, conforme pesquisa do IBOPE realizada em.

O advogado declarou, ainda, que este tipo de prisão em flagrante é reincidente na região de Franca, fato que já desperta atenção especial dos meios policiais.


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