​Franca recebe prédio do “piscinão” do Estado. E agora, o que vai fazer?

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 17 de maio de 2017 às 05:52
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:11
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Para adequar o prédio, seriam necessários gastos de pelo menos R$ 20 milhões

A Prefeitura de Franca recebeu, na semana passada, um prédio inacabado, o conhecido “piscinão”, localizado na Avenida Adhemar Polo Filho, próxima à Avenida Ismael Alonso y Alonso, de “presente” do Governo do Estado de São Paulo.

A construção está parada há mais de duas décadas e deveria abrigar, conforme projetos do início da década de 1990, a Delegacia Regional da Fazenda do Estado de São Paulo.

O decreto de cessão do imóvel por tempo indeterminado foi publicado no Diário Oficial da última quinta-feira, 11, e depende apenas de homologação por parte da PGE (Procuradoria Geral do Estado). 

A resolução repassa o prédio como está e deixa claro que caberá exclusivamente ao município qualquer despesa para a conclusão do prédio. 

O terreno cedido tem 1,5 mil metros e as benfeitorias inacabadas somam 7,4 mil metros de área.

E é aí que a coisa pega. Uma estimativa não oficial é de que para deixar a construção em condições de abrigar algum órgão ou departamento público seriam necessários gastos de pelo menos R$ 20 milhões, valor suficiente para erguer um novo prédio, moderno e até maior, em outro terreno pertencente à Prefeitura.

Nos bastidores, afirma-se que Gilson de Souza poderia instalar no local seu tão sonhado hospital de clínicas. 

Mas para isso teria de buscar investimentos para fazer centenas de adaptações necessárias.

A principal fonte para buscar os recursos seria justamente o governo estadual, o mesmo que devolveu o prédio para a Prefeitura.

Em segundo plano, estuda-se buscar verbas no Governo Federal.

Outra opção para o local seria abrigar alguma secretaria do município, a exemplo do que fez o ex-prefeito Sidnei Rocha (PSDB), que comprou o esqueleto do Residencial Paraíso e, após gastos milionários,instalou no local, da Secretaria de Educação – já no governo de Alexandre Ferreira.


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