Franca e Ribeirão lideram geração de empregos no interior de SP

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 25 de março de 2018 às 23:32
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:38
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Nas duas cidades, saldo de postos de trabalho abertos até fevereiro é o melhor dos últimos três anos

Atrás da capital paulista,
Ribeirão Preto e Franca foram os
municípios que mais geraram empregos no primeiro bimestre desse ano no estado,
segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Nas duas cidades, o resultado é o melhor dos últimos
três anos. Enquanto Ribeirão registrou saldo de 1.855 postos de trabalho
abertos, quase seis vezes mais que no mesmo período do ano passado, Franca
gerou 4.739 vagas, alta de 25% no comparativo com os dois primeiros meses de
2017.

Em Ribeirão, o setor de serviços foi o que mais
empregou, com 1.396 vagas abertas em dois meses. Na sequência, indústria e
construção civil registraram saldo de 455 e 197 postos de trabalho,
respectivamente.

Apesar do saldo negativo de 213 vagas, o comércio
demonstra recuperação em relação ao ano passado, quando o saldo de demissões no
bimestre chegou a 458, de acordo com o levantamento do Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE).

Indústria e serviços também foram os setores
responsáveis pelo resultado positivo em Franca. Enquanto o primeiro abriu 3.574
vagas, o segundo gerou 1.074 postos de trabalho. A construção civil aparece em
terceiro lugar no ranking com saldo de 85 contratações. 

Sertãozinho também figura entre as dez cidades que mais
geraram empregos no Estado, no primeiro bimestre, mas o saldo de 1.166 postos
de trabalho abertos representa queda de 49% em relação ao mesmo período de
2017, quando foram abertas 2.284 vagas.

O número também é o pior da
série história do Caged – o levantamento começou a ser feito em 2003. Em 12
meses, o município registra saldo de 1.863 demissões.

Em dois
meses, a indústria sertanezina registra saldo de 457 contratações, 61% a menos
que no ano passado, quando 1.186 postos de trabalho foram abertos. Em relação
ao setor de serviços, a queda é de 45% – 283 vagas abertas, contra 517 no ano
passado.

O saldo
de vagas do comércio passou de 154 para 105 no comparativo entre os dois anos –
redução de 31%. Já a construção civil, que encerrou o primeiro bimestre do ano
passado com geração de 432 empregos, conseguiu manter apenas 315 vagas esse
ano, 27% a menos.


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