Festa da virada é aprovada na Câmara, mas ainda pode dar problemas a Gilson

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 28 de dezembro de 2017 às 13:04
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:30
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Della Motta diz que é difícil para a polícia garantir segurança em cinco locais simultâneos

O prefeito Gilson de Souza (DEM) conseguiu aprovar projeto de lei na Câmara dos Vereadores para realizar uma festa de réveillon em Franca. Deverão ser investidos R$ 500 mil com o evento, em recursos remanejados da FEAC – Fundação Esporte, Arte e Cultura – da cidade.

Posicionaram-se contra o projeto os vereadores Adérmis Marini (PSDB), Cristina Vitorino PRB) e Kaká (PSDB). A justificativa deles é que há outras prioridades na cidade para receber recursos públicos. “O ArteVida, que atende a 150 crianças em Franca, precisa de R$ 15 mil mensais para funcionar e não tem. Há uma inversão de prioridades”, disse Adermis.

Della Motta fez críticas ao projeto, quanto à questão da segurança pública e também quanto ao momento, mas acabou votando a favor do evento. “Acho que o prefeito deveria ter outro momento para fazer a festa e não agora. Além disso, são cinco pontos de aglomeração, é arriscado para a segurança pública, complicado para se ter ambulância em todos. Mas prezo pela legalidade. O presidente da FEAC ia devolver R$ 2,25 milhões e daí que será retirado o dinheiro, da Divisão de Cultura”, justificou o vereador, tido como reforço certo para a base governista no próximo ano.

As suspeitas da oposição se mostram fundamentadas, uma vez que o Ministério Público abriu procedimento para saber se a Prefeitura cometeu irregularidades. O MP cita alguns pontos suspeitos, como a dispensa de licitação, a falta de finalidade do evento e a ausência de programação no PPA e na LDO.


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