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Dez casos com vítimas fatais da doença foram registrados no Estado nos últimos 16 meses – 501 macacos morreram
O Estado de São Paulo teve dez mortes de humanos e outros 501 óbitos de macacos por febre amarela de julho de 2016 a novembro deste ano, de acordo com levantamento da secretaria de saúde do Estado de São Paulo.
O número representa uma média de 29 animais mortos por mês pela doença. Os 16 meses analisados integram o período em que houve a maior incidência de casos no Estado de São Paulo.
Dos 501 macacos que morreram por febre amarela, 74% deles foram localizados em regiões de mata da cidade de Campinas (a 96 km da capital paulista).
A pasta da saúde afirma que localizou ao todo 2.147 primatas mortos – todos foram submetidos a exames laboratoriais que detectaram a causa dos óbitos.
A transmissão da febre amarela para os macacos é feita pelo mosquito haemagogus, comum nas áreas de mata. Os primatas, apesar de hospedeiros do vírus, não o transmitem à população – quem o faz são os mosquitos Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue, após picarem alguém já infectado.
Outras 23 pessoas contraíram febre amarela no período. Destas, dez não resistiram às complicações da doença e morreram no Estado. As cidades paulistas onde as infecções evoluíram para mortes são: Américo Brasiliense, Amparo, Batatais, Monte Alegre do Sul, Santa Lucia, São João da Boa Vista e Itatiba.O Brasil não registrava casos de febre amarela silvestre (transmitida em área de mata) desde 1942, de acordo com o Ministério da Saúde.