Faixa de pedestres na avenida foi colocada no governo Alexandre Ferreira

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 5 de outubro de 2017 às 08:29
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:22
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Pelo jeito, problemas no sistema viário da cidade não começaram agora, mas sim em governos passados

​A instalação de uma faixa de pedestre na Avenida Hélio Palermo, próxima da DDM – Delegacia de Defesa da Mulher – ligando a calçada ao meio da rua foi feita ainda no governo do prefeito Alexandre Ferreira.

A correção foi feita por Sidnei Elias, no Facebook do Jornal da Franca, dizendo que já havia comentado o deslize no ano passado.

A notícia foi publicada nesta quarta-feira (04) no Jornal da Franca, mas não situava quando a faixa foi instalada e em que governo.

O texto publicado não diz que a administração Gilson de Souza foi a responsável pelo trabalho, mas, situada em meio aos comentários da falta de planejamento do atual governo, dava a entender que se tratava de mais um erro da atual equipe.

Como não tem compromisso com o erro, mas sim com a verdade dos fatos, o Jornal da Franca pede desculpas ao governo Gilson de Souza e sua equipe pela indução de que seria deles o equívoco da faixa de trânsito.

DENÚNCIAS

Com as notícias divulgadas nos últimos dias, têm chovido denúncias de desgoverno na implantação das lombadas ou passagens de pedestres.

Muitas delas dizem que as lombadas foram colocadas para atender pedidos de amigos e correligionários do prefeito e que um estudo mais meticuloso não apontaria a necessidades das lombadas ou passagens de pedestres.

Há casos de lombadas e passagens instaladas no início da quadra, quando a velocidade dos veículos não oferece perigo para os pedestres.

INVESTIGAÇÃO

O Ministério Público Estadual (MPE-SP) em Franca, abriu inquérito civil para investigar a instalação de “lombofaixas” em ruas e avenidas da cidade e que causaram suspeição da Promotoria Pública por conta de seus valores (segundo consta, R$ 15 mil cada, pagos pela Prefeitura à Emdef) e também pelo fato de supostamente estarem sendo construídas nas vias públicas sem maiores critérios técnicos.

Na ementa do procedimento do Inquérito Civil, a Promotoria cita também, além dos valores e das suspeições acima, o caso que circulou pelas redes sociais e foi publicado pelo Jornal da Franca, de que, defronte à Santa Casa, uma das lombofaixas foi construída em cima de uma tampa de bueiro, que posteriormente, foi “mudada” de lugar pela Emdef, tal o motivo de chacota que a “obra”, que já está sendo chamada de “Lombogate”, provocou.

No documento em que determina o Inquérito Civil (IC), o Promotor Paulo César Corrêa Borges cita que tomou conhecimento pela imprensa da notícia de que a Prefeitura contratou pelo preço de R$ 15 mil, e com dispensa de licitação, a Emdef – Empresa Municipal para o Desenvolvimento de Franca (do qual o Município é o acionista quase que totalitário), para a instalação das lombofaixas, afirmando também ter conhecido do caso específico do “tapa-bueiro” no caso da lombada defronte à Santa Casa, sobre uma tampa de bueiro.

Borges levanta a suspeição sobre o “alto custo” das lombofaixas, evidenciando possível prejuízo ao erário público, determinando que os citados no IC, sejam citados de imediato.  

São citados no documento da Promotoria como investigados no inquérito, o Município de Franca, o Prefeito Gilson de Souza, a Emdef (sem citar o presidente Marcos André Haber), o Chefe do Departamento de Trânsito, Márcio Antônio dos Santos – Marcinho (ex-presidente da Câmara de Cristais), e o Coordenador Municipal, Miguel Marques (ex-prefeito de Cristais). 


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