Fabricante de Calçados Piccadilly prevê aumentar exportações em 30%

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 18 de novembro de 2015 às 10:31
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 17:31
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Até a troca de presidente na Argentina deverá favorecer os embarques da empresa calçadista

Pavilhão da fábrica da Piccadilly, em Igrejinha, no Rio Grande do Sul (Foto Reprodução)

A alta do dólar deverá ajudar a elevar em 30% as exportações da fabricante de calçados Piccadilly (indústria de Igrejinha –RS) no próximo ano. Hoje, elas representam entre 25% e 30% do total produzido em suas seis plantas.

Além da cotação da moeda, a troca de presidente na Argentina -que terá o segundo turno de sua eleição no próximo domingo (22) – também deverá favorecer os embarques da empresa.

Há cerca de cinco anos, o país era o principal destino das vendas internacionais da companhia, com 70% do total exportado. Após a adoção de medidas protecionistas pelo governo Kirchner, a participação dos vizinhos caiu para 20% em 2014.

“Estamos bem esperançosos com as eleições. A expectativa é que possa haver uma retomada. Com as restrições na Argentina, tivemos de diversificar as exportações”, diz a presidente da Piccadilly, Cristine Grings Nogueira.

A empresa não divulga dados de vendas deste ano. “Ainda não jogamos a toalha. Estamos trabalhando para fechar 2015 positivo.”

Nesta segunda-feira (16), foi lançada uma nova marca para o público de seis a 12 anos que poderá alavancar o segmento infantil. Batizada de Lilybi, irá substituir a Piccadilly For Girls.

“Queremos descolar de possíveis comparações com (os sapatos da) Piccadilly. Não havia uma rejeição clara à marca (For Girls), mas um potencial não explorado.”

Com a mudança, alguns processos, como o de distribuição, vão passar a ser feitos de modo independente ao da Piccadilly.

A alta do dólar deverá ajudar a elevar em 30% as exportações da fabricante de calçados Piccadilly (indústria de Igrejinha –RS) no próximo ano. Hoje, elas representam entre 25% e 30% do total produzido em suas seis plantas.

Além da cotação da moeda, a troca de presidente na Argentina -que terá o segundo turno de sua eleição no próximo domingo (22) – também deverá favorecer os embarques da empresa.

Há cerca de cinco anos, o país era o principal destino das vendas internacionais da companhia, com 70% do total exportado. Após a adoção de medidas protecionistas pelo governo Kirchner, a participação dos vizinhos caiu para 20% em 2014.

“Estamos bem esperançosos com as eleições. A expectativa é que possa haver uma retomada. Com as restrições na Argentina, tivemos de diversificar as exportações”, diz a presidente da Piccadilly, Cristine Grings Nogueira.

A empresa não divulga dados de vendas deste ano. “Ainda não jogamos a toalha. Estamos trabalhando para fechar 2015 positivo.”

Nesta segunda-feira (16), foi lançada uma nova marca para o público de seis a 12 anos que poderá alavancar o segmento infantil. Batizada de Lilybi, irá substituir a Piccadilly For Girls.

“Queremos descolar de possíveis comparações com (os sapatos da) Piccadilly. Não havia uma rejeição clara à marca (For Girls), mas um potencial não explorado.”

Com a mudança, alguns processos, como o de distribuição, vão passar a ser feitos de modo independente ao da Piccadilly.


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