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Acusado de matar o enteado, no famoso “caso Joaquim”, permanece preso na Europa
O padrasto do menino Joaquim deverá permanecer preso na Espanha até o julgamento do processo de extradição ao Brasil e isso não tem data para acontecer, segundo informações da Polícia Federal. Foragido da Justiça desde setembro do ano passado, Guilherme Longo foi detido pela Polícia Internacional (Interpol), em abril último, em Barcelona. Ele usava documentos falsos no nome de um primo que mora em Santa Catarina.
Longo é acusado de matar o enteado, de 3 anos, em outubro de 2013, em Ribeirão Preto (SP). A Polícia Civil concluiu no inquérito que Joaquim, que era diabético, recebeu uma alta dosagem de insulina e foi jogado em um córrego próximo à casa da família.
Mas o próprio Guilherme, após deixar a cadeia por determinação judicial, disse em entrevista gravada à TV Record que havia estrangulado o garoto. Depois, disso, ele desapareceu e foi considerado como foragido.
Por questões de segurança, o advogado de defesa, Antônio Carlos Oliveira, disse que vai entrar com um pedido na Justiça para que Longo seja levado a Tremembé (SP) assim que retornar ao Brasil.