Exportação de calçados brasileiros para países árabes avançou 20%

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 16 de junho de 2017 às 13:25
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:13
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Vendas externas do segmento chegaram a US$ 441 milhões de janeiro a maio deste ano

As exportações brasileiras de calçados cresceram 20,1% de janeiro a maio deste ano sobre o mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados). O crescimento se refere à receita obtida com os embarques, que somou US$ 441 milhões no período.

Também houve aumento no volume enviado, mas bem menor, de 1,1%. As indústrias de calçados exportaram 49,1 milhões de pares nos cinco primeiros meses deste ano. Houve crescimento de 18,8% no preço médio dos pares vendidos no exterior. O valor era de US$ 7,56 o par de calçados de janeiro a maio de 2016 e passou a US$ 8,98 em iguais meses de 2017.

Apesar do avanço, as exportações para os países da Liga Árabe recuaram 34% no período, segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). 

A receita das vendas para a região ficou em US$ 16,5 milhões no acumulado deste ano até maio, contra US$ 22,1 milhões em iguais meses de 2016. O volume embarcado foi de 1,9 milhão de pares, contra 2,5 milhões de pares nos cinco primeiros meses do ano passado. O recuo foi de 27%.

Os Emirados foram o país árabe que mais comprou calçados do Brasil de janeiro a maio, segundo o ranking da Abicalçados. Ele aparece na 16ª posição entre os maiores importadores do segmento e fez compras de US$ 5,7 milhões, com recuo de 32,2% sobre os cinco primeiros meses de 2016. Em quantidade, adquiriu 668 mil pares, com queda de 25,5%.

Os maiores compradores do calçado brasileiro de janeiro a maio foram Estados Unidos, Argentina, Paraguai, Bolívia, França, Colômbia, Peru, Chile, Austrália e Reino Unido, nesta ordem. 

Os norte-americanos responderam por US$ 79,2 milhões, um pouco mais de um quinto da receita gerada com as exportações do setor neste ano até maio. As vendas para os argentinos geraram US$ 56,1 milhões e para os paraguaios, US$ 39 milhões.


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