Estudo revela seis tipos diferentes de Covid com a ajuda de app rastreador

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 19 de julho de 2020 às 17:34
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:59
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

A equipe descobriu que as 6 possíveis formas doença estão relacionadas aos níveis de gravidade da infecção

​Cientistas britânicos encontraram seis maneiras diferentes de a Covid-19 se manifestar em pacientes infectados. 

Publicado como prévia (pré-print), o artigo traz os resultados de um aplicativo rastreador de sintomas da doença causada pelo coronavírus Sars-CoV-2.

A equipe do King’s College London, do Reino Unido, descobriu que as seis possíveis formas doença estão relacionadas aos níveis de gravidade da infecção e com a probabilidade de um paciente precisar ou não de ventilação mecânica em caso de internação.

Os seis tipos da Covid-19 descobertos pelos pesquisadores são os seguintes:

Como uma gripe, sem febre  — dor de cabeça, perda de olfato, dores musculares, tosse, dor no peito, sem febre

Como uma gripe, com febre — dor de cabeça, perda de olfato, tosse, dor de garganta, rouquidão, febre, perda de apetite

Gastrointestinal — dor de cabeça, perda de olfato, perda de apetite, diarreia, dor de garganta, dor no peito, sem tosse

Tipo severo, nível 1 — dor de cabeça, perda de olfato, tosse, febre, rouquidão, dor no peito, fadiga

Tipo severo, nível 2 — dor de cabeça, perda de olfato, perda de apetite, tosse, febre, rouquidão, dor de garganta, dor no peito, fadiga, confusão mental, dor muscular

Tipo severo, nível 3 — quadro respiratório e abdominal — dor de cabeça, perda do olfato, perda de apetite, tosse, febre, rouquidão, dor de garganta, dor no peito, fadiga, confusão mental, dor muscular, falta de ar, diarreia, dor abdominal.

“Se você consegue prever quem são essas pessoas no quinto dia [após contrair a doença], você tem tempo para dar a elas apoio e intervenções precoces, como monitoramento do nível de oxigênio e açúcar no sangue”, comenta a médica Claire Steves, que co-liderou a pesquisa, em entrevista à Reuters.


+ Saúde