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​Informações de bastidores dão conta que as portas do Palácio dos Bandeirantes estão fechadas a Alexandre Ferreira (PSDB). Algumas atitudes do prefeito de Franca teriam maculado de forma irreversível seu relacionamento com os tucanos do alto escalão, inclusive Geraldo Alckmin, principal cacique do partido no Estado de São Paulo.

O relacionamento entre Ferreira e Alckmin era bom até o final de dezembro, quando o governador esteva na cidade para inaugurar a sede do Detran – Departamento de Trânsito – do Estado de São Paulo. Os dois – e também o ex-prefeito Sidnei Rocha – rasgaram elogios mútuos no palanque. 

O problema é que, depois disso, Alckmin teria tomado conhecimento da desaprovação popular à gestão de Alexandre Ferreira e levantamentos internos do partido comprovavam isso. A mesma situação aconteceu em Piracicaba e Sorocaba.

Deputado estadual de quinto mandato e presidente estadual do PSDB, Pedro Tobias ficou com a responsabilidade de negociar com os três, para eles abrirem mão de suas candidaturas para abrir espaço para tucanos com mais chances de eleição.

Em Piracicaba, Gabriel Ferrato se sentiu pressionado pelo ex-ministro da Saúde e ex-prefeito da cidade por dois mandatos, Barjas Negri. Abordado por Tobias, mesmo contrariado, Ferrato aceitou tirar o time de campo.

Já em Sorocaba, Antônio Pannunzio, atual prefeito, está em seu segundo mandato de prefeito Teve outros quatro como deputado estadual. Pedro Tobias foi jeitoso com ele e já teria conseguido que ele abrisse mão de tentar a reeeleição – não está confirmado ainda quem será.

Mas, quando a conversa chegou a Alexandre, Pedro Tobias se surpreendeu. O prefeito de Franca teria recusado abrir mão de sua candidatura em prol de seu antecessor, Sidnei Rocha, que para o partido tem mais chances de vencer a eleição. Teria dito que ganharia as prévias de Sidnei e também as eleições.

Se tudo for fato, Alexandre errou duas vezes: perdeu as prévias, não será candidato, responde a uma comissão processante na Câmara Municipal e ainda pode ser expulso do PSDB. Para completar, teria tido todas as portas fechadas no Palácio dos Bandeirantes por determinação do alto tucanato.

Tudo isso, porque teria “peitado” os caciques do PSDB e esquecido de um ditado muito antigo e praticado inclusive em Franca: “Manda quem pode, obedece quem tem juízo”.

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