Esqueleto segue como um peso morto, sem objetivo na estrutura da Prefeitura

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 20 de fevereiro de 2018 às 06:21
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:34
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Prédio foi doado recentemente pelo governo do Estado; prefeito aceitou sem ter um projeto definido

O antigo “esqueleto” de um prédio na Avenida Adhemar Pólo Filho, recentemente doado pelo Estado de São Paulo à Prefeitura de Franca, segue sem qualquer utilização dentro da estrutura do município. 

Há muitos rumores, mas nada definido. Como em várias outras frentes do governo, as ideias caminham lentamente, corroborando para isso a possível falta de recursos para investimentos nos cofres da Prefeitura.

Se for da vontade do prefeito Gilson de Souza (DEM), o prédio poderá ser transformado em uma unidade de saúde especializada no atendimento ao público feminino. Porém, do que se quer fazer na atual gestão, ao que se pode fazer e ao que se faz o caminho é longo.

A pretensão foi revelada pelo prefeito Gilson de Souza (DEM), em recente evento no Parque “Fernando Costa” e também tem sido bastante comentada nos bastidores da Prefeitura.

A iniciativa de criar um Hospital da Mulher em Franca é louvável, haja vista a grande demanda deste público por atendimentos, principalmente os ambulatoriais e de rotina, uma vez que a quantidade de ginecologistas atendendo nas Unidades Básicas de Saúde está abaixo do ideal e as consultas pode demorar meses para serem agendadas.

No tocante a atendimentos de urgência, o problema é menor, pois o pronto-socorro municipal e a Santa Casa de Franca mantêm atendimento constante para casos que não pode haver espera, como problemas durante a gravidez. 

O problema é que a vontade do prefeito parece muito distante da realidade não só por falta de organização e projetos, mas pela complexidade em se reformar o prédio. 

Segundo declarou o ex-secretário de Finanças, Sebastião Ananias, no início da gestão de Gilson, no ano passado, o custo para a conclusão do “esqueleto” seria superior a R$ 20 milhões. 

Na realidade, a Prefeitura não tem recursos, hoje, para terminar o prédio, mobiliar, comprar equipamentos e manter um Hospital da Mulher. A verba poderia vir do Estado ou da União. 

E também, para colocar a ideia em prática, teria de ser deixado de lado o Hospital de Clínicas, promessa antiga de campanha de Gilson e tido como “prioridade” ainda da época de deputado estadual.


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