Especialista da USP fala sobre o mês de prevenção ao suicídio, em setembro

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 30 de agosto de 2018 às 07:43
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:58
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O mês de setembro é considerado um marco na luta pela prevenção ao suicídio

​A professora Kelly Graziani Giacchero Vedana, da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP, responsável pelo Centro de Educação em Prevenção e Posvenção do Suicídio (Ceps) e coordenadora das atividades de pesquisa, ensino e extensão relacionadas à prevenção do comportamento suicida, é a convidada do Saúde sem Complicações desta semana. 

A professora fala sobre maneiras de ver e ajudar a família que se vê envolvida em um ato de suicídio. “O luto de uma forma geral é um momento delicado e difícil, mas, para aqueles que o enfrentam por suicídio, se somam outras dificuldades. Normalmente as reações são diferentes, a forma de enfrentar é diferente e o apoio que ela encontra também.”

A questão do estigma, diz a pesquisadora, e a busca pelo culpado normalmente levam a família a pensar em algo que faltou e, ainda, no que gostaria de ter dito. “No suicídio isso é mais forte.”

A professora também diz que é importante ter empatia pela pessoa que está enfrentando o luto, “não ter postura curiosa, pois é comum fazer uma série de perguntas para saciar a curiosidade, mas isso não ajuda, porque às vezes a pessoa que vive esse momento se sente culpada.”

O programa Saúde sem Complicações é produzido pela locutora Mel Vieira, com trabalhos técnicos de Mariovaldo Avelino e Luiz Fontana. Apresentação de Mel Vieira e direção de Rosemeire Soares Talamone. 

 Ouça, na íntegra, o programa Saúde sem Complicações.


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