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Estado tem menos fábrica, menos sapateiros e mesmo assim só perde para os gaúchos
O Estado da Paraíba ocupa o segundo lugar no Brasil na produção calçadista, à frente de São Paulo (Franca, Jaú e Birigui), atrás apenas do Estado do Rio Grande do Sul, o maior produtor nacional de sapatos.
De acordo com o Sebrae, existem atualmente no estado da Paraíba, cerca de 160 empresas formais que geram 15 mil empregos. Além destas, ainda há empreendedores informais que contribuem para o aumento desse número.
Apesar da modernização do setor, com a utilização de maquinário na fabricação das peças, a produção calçadista na Paraíba também mantêm aspectos peculiares, como a fabricação artesanal, a manufatura, e o negócio em família, passado de geração em geração.
Exemplos desta tradição estão na cidade de Campina Grande. Uma fábrica fundada em 1999 e que produz uma média de 20 mil pares por mês, continua com o trabalho manufaturado ou com uso de poucas máquinas.
Quando os trabalhos foram iniciados, o intuito da marca era a venda por atacado. No início foram abertas 10 lojas e toda a produção era feita por parentes do dono.
Após a recente crise o número foi reduzido pela metade.
Gerando em torno de 100 empregos formais, a empresa prima pela utilização de mão de obra humana na confecção das peças.
Segundo um dos sócios, a fábrica poderia trocar os funcionários por máquinas, mas é preocupação do gestor a manutenção deste estilo para não causar o aumento do desemprego.