Emprego formal impulsiona contratação de planos de saúde, segundo pesquisa

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  • Publicado em 13 de julho de 2019 às 13:47
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:40
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IESS aponta mais de 263 mil novos planos ofertados pelas empresas aos seus colaboradores em maio

Mais de 263 mil novos vínculos empresariais foram firmados com planos de saúde médico-hospitalares entre maio deste ano e o mesmo mês de 2018. Alta de 0,8% segundo a última edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).

José Cechin, superintendente executivo do IESS, afirma que o resultado está diretamente ligado ao aquecimento do mercado de trabalho, já que esse tipo de plano é oferecido pelo contratante aos colaboradores, seja para atrair e reter talentos, seja por força de acordos coletivos entre os sindicatos patronais e os dos trabalhadores. “Apesar de o Caged ter registrado saldo de apenas 32 mil vagas de trabalho formal em maio deste ano ante maio passado, este é o segundo mês consecutivo com aumento dos postos com carteira assinada. O que repercute positivamente no mercado de planos de saúde”, comenta.

No geral, 100,3 mil novos beneficiários passaram a contar com um plano médico-hospitalar nos 12 meses encerrados em maio de 2019. O resultado é inferior ao aumento dos planos empresariais porque houve uma redução de 1,2% no total de vínculos individuais/familiares, aqueles contratados diretamente pelo beneficiário. No período analisado, foram rompidos 107,8 mil vínculos deste tipo.

Além disso, os planos coletivos por adesão, aqueles contratados e mantidos pelos trabalhadores por meio de vínculo com sindicatos, também tiveram um ligeiro recuo, de 0,2%. O que equivale a 13,1 mil beneficiários deixando de contar com o plano em maio deste ano ante maio passado.

Goiás, São Paulo e o Distrito Federal foram as unidades da Federação com o maior número de novos vínculos. Foram 43,4 mil novos vínculos em Goiás (3,9%); 31,9 mil em São Paulo (0,2%); e, 26,7 mil no Distrito Federal (3,1%).

Já o Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul foram os Estados em que mais beneficiários deixaram de contar com os planos. Recuos de 41,5 mil (-0,8%) e 37,7 mil (-1,4%), respectivamente.


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