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Enquanto impeachment será votado em Brasília e comissão processante em Franca, Maluf respira
O Brasil vive um momento único, de combate à corrupção e extremo rigor para com os atos administrativos dos políticos. Dilma Rousseff (PT) está à beira de enfrentar um processo de impeachment em Brasília. Em Franca, há um pedido de abertura de CP – Comissão Processante – que pode culminar na cassação do prefeito Alexandre Ferreira (PSDB).
Enquanto isso, o deputado federal Paulo Maluf (PP), cuja história é de conhecimento geral, e seu filho Flávio, saíram da lista pública de procurados pela Interpol, a polícia internacional.
Maluf estava na lista desde 2010 após serem condenados nos Estados Unidos por fraude e roubo. Na ocasião, teriam feito um depósito naquele país, em Nova Iorque, de dinheiro supostamente desviado dos cofres públicos. Por isso, ele e Flávio poderiam ser presos se fossem para qualquer um dos 188 países da jurisdição da Interpol.
O total dos desvio, segundo a justiça norte-americana, é de US$ 11,7 milhões. A defesa de Maluf havia proposto um acordo, há dois anos, para se livrar da ordem de prisão preventiva e aguardar em liberdade o trâmite de processo, de depositar US$ 1 milhão, além de ceder um anel de sua mulher, avaliado em US$
Maluf, que nega todas as acusações, poderá viajar tranquilamente pelo mundo enquanto aguarda o desenrolar do processo na Justiça dos Estados Unidos.