Em tempos de “caça” aos políticos, Paulo Maluf se livra de pedido de prisão

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 13 de abril de 2016 às 08:29
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 17:43
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Enquanto impeachment será votado em Brasília e comissão processante em Franca, Maluf respira

​O Brasil vive um momento único, de combate à corrupção e extremo rigor para com os atos administrativos dos políticos. Dilma Rousseff (PT) está à beira de enfrentar um processo de impeachment em Brasília. Em Franca, há um pedido de abertura de CP – Comissão Processante – que pode culminar na cassação do prefeito Alexandre Ferreira (PSDB). 

Enquanto isso, o deputado federal Paulo Maluf (PP), cuja história é de conhecimento geral, e seu filho Flávio, saíram da lista pública de procurados pela Interpol, a polícia internacional. 

Maluf estava na lista desde 2010 após serem condenados nos Estados Unidos por fraude e roubo. Na ocasião, teriam feito um depósito naquele país, em Nova Iorque, de dinheiro supostamente desviado dos cofres públicos. Por isso, ele e Flávio poderiam ser presos se fossem para qualquer um dos 188 países da jurisdição da Interpol. 

O total dos desvio, segundo a justiça norte-americana, é de US$ 11,7 milhões. A defesa de Maluf havia proposto um acordo, há dois anos, para se livrar da ordem de prisão preventiva e aguardar em liberdade o trâmite de processo, de depositar US$ 1 milhão, além de ceder um anel de sua mulher, avaliado em US$

Maluf, que nega todas as acusações, poderá viajar tranquilamente pelo mundo enquanto aguarda o desenrolar do processo na Justiça dos Estados Unidos.


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