Edyr de Castro, integrante das Frenéticas e atriz, morre no Rio de Janeiro

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 15 de janeiro de 2019 às 21:23
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:19
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A artista estava internada por conta de uma pneumonia e também sofria de Mal de Alzheimer há 11 anos

A atriz e cantora Edyr de Castro, de
72 anos, que integrou o grupo As Frenéticas, morreu nesta terça-feira, 15 de
janeiro, de falência múltipla dos órgãos.

A artista, que estava internada no
Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, por causa de uma
pneumonia, sofria do mal de Alzheimer há oito anos.

Nas redes sociais, a filha Joy
publicou uma mensagem informando que a mãe tinha feito a passagem nesta
terça-feira e que o velório foi marcado para a quarta-feis, 16, às 10 h, na
capela 2 do Memorial do Carmo, no Caju, região portuária da cidade. O corpo de
Edyr será cremado às 13h.
No fim da mensagem, a filha assinou: “Com Amor, Joy”. Além da filha, que teve
com o cantor Zé Rodrix, Edyr deixou uma neta.

Frenéticas

Edyr fez parte do sexteto As
Frenéticas, formado ainda por Leiloca, Lidoka, Sandra Pêra, Regina Chaves e Dhu
Moraes, que fez muito sucesso nas décadas de 70 e 80, época em que as
discotecas estavam no auge.

Entre os maiores sucessos do grupo
destacam-se Dancin’ Days, Caia na Gandaia e Perigosa

De 1985 a 2009, Edyr fez também
participações em novelas de TV, entre as quais, Tenda dos Milagres, Roque
Santeiro
, Cabocla e Sete Pecados e em séries como Anos
Rebeldes
e Chiquinha Gonzaga.

Desde 2011, Edyr morava no Retiro dos
Artistas, em Jacarepaguá. O presidente da instituição, o ator Stephan
Nercessian, trabalhou com Edyr, quando dirigiu o programa de TV do ator Chico
Anísio. “ELa era uma das Mucamas de Painho (personagem de pai de santo
representado por Chico)”, lembrou Nercessian.

Ele destacou o bom humor de Edyr no
Retiro dos Artistas: “Encarava tudo muita alegria. Era sempre uma presença
muito positiva, sem queixumes”.

O ator informou que Edyr fazia no
Retiro algumas terapias em complemento ao tratamento de Alzheimer. Só precisou
ser levada para o hospital para tratar da pneumonia. “Ela deixa muita saudade.
Os funcionários e o pessoal da administração tinham ela como uma presença muito
positiva”, completou.