compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
Está todo mundo falando, escrevendo e entrevistando pessoas que são consideradas Influenciadores nas redes sociais. Quem são? O que fazem? Vale a pena contratar ou fazer parceria? (as marcas querem saber).
A resposta é SIM e NÃO?
– Hã?!?!
Calma, eu explico.
Antes é bom explicar, para os leigos, o que é esse tal de Influenciador Digital
O que é um INFLUENCIADOR DIGITAL?
É muito simples. Basicamente, o influenciador digital é uma pessoa que, pelo conteúdo que domina e posta – que seja a polêmica (vide Felipe Neto) – se populariza nas redes sociais. Pode ser em uma, em duas ou em várias; do YouTube ao Instagram.
Então ficou fácil… toda celebridade é um influenciador digital ou vise e versa, né?
Não é bem assim!
Há os que são extremamente conhecidos, as grandes celebridades digitais, e tem aqueles que são reconhecidos dentro de um campo específico de atuação ou até mesmod e uma região, estado, cidade.
No mais, há influenciadores com grandes números (likes/seguidores/comentários), mas com baixa conversão (Leia, nesse caso, conversão em vendas de produtos ou serviços).
Passado, presente e futuro do influenciador digital
O influenciador digital é uma realidade. Os números mostram. Pesquisas indicam que 30% dos pais admitem que estão propensos a gastar mais em um produto de roupas para seus filhos se ele foi “induzido” por algum influenciador digital, como uma blogueira, vlogger ou instagrammer e que 92% dos usuários confiam mais em recomendações de outras pessoas –mesmo as que não conhecem – do que em conteúdo publicitário da própria marca.
– Então é só contratar um influenciador com alto números, bom em algum tema, que os seguidores estejam dentro do filtro que a minha marca precisa e pronto?
Não é bem assim. Veja o caso do sueco Felix Kjellberg, dono do PewDiePie, apontado como o maior youtuber do mundo, foi acusado de nazista e antissemita. O The Wall Street Journal fez uma investigação profunda e encontrou nove vídeos postados que apresentavam imagens nazistas ou humor antissemita.
O cara ainda continua um fenômeno, mas com a conta bancaria menor. Duas marcas deixaram de o patrocinar: a Disney Maker Studios e o Google. Para a marca ficou o amargo sabor da velha máxima: “se ficar o bicho pega se correr o bicho come”. Afinal, muitos seguidores deixaram o canal do youtuber, mas muitos não viram nada demais no “deslize” do cara.
Influenciador Digital: O que eu acredito que vale a pena?
O relacionamento com influenciadores, nos moldes digitais, ainda é novo e há muito o que tatear, fazer o teste A-B, sempre com o tal risco calculado na pauta.
Mas creio num modelo de influenciador um pouco diferente. O regional. O local. Ele pode ter menos seguidores, podem não ser uma celebridade, mas ele ainda consegue manter um relacionamento mais próximo com quem o segue, o que dá mais credibilidade ao que ele propaga (sua marca / seu produto).
E essa minha crença está embasada, inclusive, em uma pesquisa. Um estudo financiado pela Expercity concluiu que os micro-influenciadores digitais possuem mais poder de persuasão do que as celebridades digitais.
Mas para isso funcionar, creio que a marcar precisa deixar a coisa fluir de acordo com a região do influenciador. Por exemplo: se você deseja vender seu sapato para cidades do interior de Minas Gerais, deixe o influenciador da região mandar um: – “Óia! Esse trem aqui é bão dimais da conta sô!”.
Dicas para escolher um influenciador
Tenha objetivos claros e mensuráveis: Quais as metas? Quanto quero vender? O que vai acrescentar pra a empresa/marca? O que eu quero? (Awareness; Brand Perception ou Conversão)
Saber quem é o influenciador e manter um relacionamento: Qual o conteúdo dele? Quem o segue? O conteúdo dele tem a ver com a marca? Ele está a vontade pra falar naturalmente do seu produto/marca/empresa? A maneira como ele fala encaixa o seu produto ou você precisa passar um texto pronto que vai tirar a naturalidade e gerar desconfiança por parte do seguidor? Evite apenas uma oportunidade pontual (não é errado, tá?), mas crie uma relação com o influenciador pelo menos a média prazo, que seja, assim a relação fica mais intima e a credibilidade e a conversão cresce sistematicamente.